de contos trouxas e que, involuntariamente quebrara o Estatuto Internacional de Sigilo em Magia. Beatrix alegava que Julieta “copiava as histórias e trocava os nomes, além de revelar detalhes sigilosos sobre o mundo bruxo aos trouxas”. Julieta foi condenada a não publicar mais nenhum livro. Abalada a bruxa se mudou para a Argentina, onde passou alguns anos em retiro. Depois de muito tempo aproveitando o pouco de dinheiro que ainda lhe restava; Julieta Revalvier fora convidada pela diretora Crouch a voltar a Hogwarts, desta vez lecionando uma didática que possuía tudo o que ela sempre amara... Histórias.
Aquela seria a oportunidade de ouro para Alvo desvendar todos os mistérios que envolviam O Conto do Bruxo Linguarudo. Mesmo que o Prof Silvano ou o Prof McNaught houvessem rasgado a história de todos os livros de Hogwarts, ambos não poderiam calar uma sábia da literatura como Revalvier sem cometer um assassinato. O que não seria nada aconselhável. Mesmo que a professora não possuísse interesses em narrar à história medieval, Alvo usaria todas suas habilidades de persuasão para convencer a professora a fazê-lo, o que seria mais difícil sem a ajuda de seus amigos Rosa e Escórpio, que não participariam da aula já que a Grifinória faria par com a Lufa-Lufa em outra didática. Porém para alívio de Alvo, ele não precisaria lançar a professora seus olhos magoados nem fazer beicinho, já que seus planos eram semelhantes aos da Profª Revalvier...
A classe de Literatura Mágica ficava em nada mais, nada menos, que em uma pequena sala semicircular imitando a forma de funil da classe de História da Magia, anexada por uma portinhola à parte traseira da biblioteca. A sala era iluminada por fileiras de janelas côncavas, alinhadas em uma das partes curvas da sala. A nova, e única, professora de Literatura Mágica, Julieta Revalvier, estava sentada em sua miúda escrivaninha, lendo atenciosamente as entrelinhas de um livro de páginas amarelas, semelhantes a papiro. Seus olhos percorriam cada palavra digitada no papiro de forma tão lenta e cautelosa que muitos dos alunos que entravam na sala mal poderiam perceber que a professora estava lendo. Seu par de óculos para leitura estava meticulosamente pressionado conta seu levemente arrebitado nariz, em quanto seus belos cabelos loiros tocavam os ombros da mulher miúda e magra. Por alguns segundos Alvo imaginou que a professora poderia fazer parte de uma colônia de sereianos, caso possuísse guelras.
– Você de novo, Potter! – exclamou Ísis Cresswell quando ela se sentou ao lado de Alvo na sexta fileira de cadeiras. – Melhor eu me preparar se ficarmos nos esbarrando em cada aula que a Sonserina e a Corvinal fizerem juntas.
Alvo considerou aquilo um elogio – o que também poderia ser encaixado como um flerte de Ísis. Mas logo em seguida Alvo tirou seu foco de Ísis e o passou para o garoto de cabelos longos que acabara de entrar na sala de Literatura Mágica carregando rolos extras de pergaminho. Alvo se sobressaltou, ergueu o braço direito fazendo menção para que Lívio Black se sentasse ao seu lado. Naquele precioso, ou
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