domingo, 11 de setembro de 2011

O Conto do Bruxo Linguarudo, pág 03


a fuçar cada detalhe sobre os dois e investigariam por conta própria! Vocês são realmente muito cegos! Temos a oportunidade de nos metermos em uma aventura tão perigosa e importante quanto a que seus pais se metiam. Vocês não querem ser tão grandiosos quanto eles?
Aquilo acertou Alvo como um balaço bem no centro de seu estômago. Como ele, filho de Harry Potter, não pensara em seguir os feitos de seu famoso pai e começar a investigar sobre os professores suspeitos. E o que mais surpreendeu Alvo foi que a idéia de começar uma meticulosa investigação sobre Silvano e McNaught partiu de Escórpio. Porém, pouco depois, Alvo percebeu que aquela era uma oportunidade de ouro para Escórpio mostrar ao mundo que ele está no lado do bem, diferente do restante dos Malfoy, sempre fieis servos do lado das trevas.
– Essa não é a coisa mais lógica a se fazer – afirmou Rosa com ar de desdém.
– Mas essa é a coisa que você quer fazer – contestou Escórpio com um sorriso furtivo.
– M-mas, como sugerem que investiguemos os dois? – perguntou Rosa começando a gostar da idéia. – Não sabemos nada sobre Ambratorix... Nunca ouvi falar dele em lugar algum. Nenhum livro de História da Magia Medieval ou Contemporânea.
– Podemos procurar sobre O Conto do Bruxo Linguarudo – começou Alvo. Os neurônios trabalhando cada segundo mais acelerados, radiantes com a possibilidade de acabar se metendo em uma aventura digna de um Potter. – Silvano disse que os antigos magos inventaram essa história em homenagem a Ambratorix.
– Nunca ouvi falar desse – disse Escórpio no momento em que reconquistou a vontade de terminar suas batatas assadas. – Minha avó é uma exímia contadora de histórias. Todas as noites ela me punha para dormir ao som de um conto infantil. O Bruxo e o Caldeirão Saltitante, As Crônicas das Verruguentas e Narigudas Velhas Resmungonas, Babbitty, a Coelha e seu Toco Gargalhante e meus favoritos O Coração peludo do Mago e O Conto dos Três Irmãos.
– Que horror! – exclamou Rosa emburrando a cara. – O Coração peludo do Mago é uma história horrenda. Prefiro a Fonte da Sorte... A superação das três irmãs e o final feliz de Amata e do Cavalheiro Azarado...
– Isso não vem ao caso – interrompeu Escórpio grosseiro. – Além do mais, hoje em dia gosto mais de ler histórias verazes que contos de fadas. Algo como Aventuras de um Auror e Histórias Verídicas de Dragões e Caçadores de Dragões.
– Acabaram de discutir sobre contos de fadas e histórias de dragões? – quis saber Alvo bufando. – Se vamos investigar sobre um bruxo medieval – Alvo abaixou mais a voz, obrigando Rosa e Escórpio a inclinar o tronco sobre a mesa para poder ouvi-lo – devemos ir à biblioteca.  
Quando Alvo, Escórpio e Rosa chegaram à biblioteca se depararam com estantes e estantes de livros, organizados minuciosamente pela bibliotecária, Madame Pince,

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