varinha de coração de dragão do que com qualquer outra já que ela o escolhera, então realmente existia uma ligação forte entre eles.
– Ela deve ter caído na sala comunal – disse Perseu tentando tranqüilizar um Alvo Potter completamente desesperado. – Quando você trocou de roupa.
– Ok – suspirou Alvo quando finalmente deu-se conta de que não carregava a varinha. – Vou até a sala comunal, se não estiver lá vou até a sala de Defesa contra as Artes das Trevas. Deve estar em um desses lugares.
Alvo saltou da mesa da Sonserina e correu para fora do Salão Principal, querendo chegar o mais rápido possível na sala comunal e encontrar sua varinha repousada sobre o chão escuro de seu dormitório e assim ainda sobraria tempo para ele voltar para o final da festa. Porém, nada disso aconteceu.
Alvo revirou todo seu dormitório a procura de sua varinha, mas não a encontrava de forma alguma. Revirou os travesseiros e lençóis, mudou o malão de lugar, fuçou o cesto de roupas sujas – nada muito diferente que enfiar a mão no barril de carne estragada que Hagrid fizera para as lesmas na aula de Trato das Criaturas Mágicas.
Convencido de que não encontraria nada em seu dormitório – exceto mais um pé de meia de Perseu – Alvo seguiu para a sala de Defesa contra as Artes das Trevas. Com certeza o Prof Silvano o permitiria entrar em sua sala caso Alvo explicasse o motivo de tal desespero, possivelmente o professor até ajudaria o garoto a procurar pela varinha.
Quando Alvo finalmente chegou ao terceiro andar – com o coração batendo aceleradamente devido à correria de Alvo pelos corredores e escadas da escola – estava pronto para bater na porta da sala de Defesa contra as Artes das Trevas e pedir permissão ao Prof Silvano para vasculhar sua sala de aula; mas quando ele chegou à frente da porta da sala de aula, percebeu que esta já estava aberta. Somente um filete se mostrava aberto e Alvo não teve bom senso de bater, mesmo assim. Abriu a porta com todo o cuidado, torcendo para não provocar nenhum ruído. A horripilante cabeça de gnomo o fitava de maneira assombrosa. Andando na ponta dos pés Alvo começou a vasculhar a sala de aula até que...
Lá estava sua varinha de teixo e núcleo de coração de dragão, recostada ao pé da mesa do Prof Silvano. Alvo devia ter deixado a varinha cair pouco depois de Escórpio ter lançado-lhe sua última Azaração de Impedimento. Alvo estava tão disperso do restante do mundo com o fato de Escórpio finalmente ter deixado de tratar Alvo como um rival que ele não percebera que não carregava sua varinha.
Alvo estava convencido que, agora já apossado de sua varinha, o melhor era voltar para o Salão Principal e aproveitar os últimos minutos da festa do Dia das Bruxas. Porém algo chamou sua atenção, e não foram os objetos de latão do Prof Silvano que brilhavam a luz do luar nem mesmo a cabeça de gnomo que o encarava, mas sim um grito de ira que seguira de um estampido. O bom senso diria, ou melhor, berraria
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