domingo, 4 de setembro de 2011

O Artesão Esquecido, pág 14


em círculos, próximo às portas de carvalho, tentando se juntar a sua nuvem negra de criaturas pequenas e medonhas. Os pratos de ouro se encheram com o jantar, delícias já típicas das noites de Hogwarts, porém, naquela noite havia uma quantidade muito maior de doces e porcarias.
– Minha mãe me aconselharia a não comer muitos doces – disse Isaac lambendo os beiços com os olhos fixos no jantar. – Ela é dentista, sabe. Mas que se dane! Sou bruxo, posso concertar meus dentes com magia!
Conforme Alvo se empanturrava de batatas assadas e Sapos de Chocolate, o restante o Salão Principal mergulhava em uma onde de gritos estampidos e zoeira. Faíscas multicoloridas saiam das varinhas de vários alunos que experimentavam a nova leva de Varinhas de Alcaçuz que estouravam formando flores de suspiro que planavam pelo ar agitado do salão. Nem mesmo os professores conseguiam manter sua serenidade educacional junto a toda aquela desordem vinda dos estudantes das Casas. Quando Alvo olhou para a mesa dos professores encontrou o Prof Slughorn misturando inúmeros sucos formando uma fumegante bebida cor de barro. A Profª Revalvier recitava histórias assombrosas para o Prof McNaught que as ouvia com atenção. Somente uma cadeira se mostrava vazia, apenas um professor não se mostrava presente durante a festa do Dia das Bruxas – com exceção do Prof Binns que mal saia de sua sala de aula. O Prof Silvano não se apresentara no Salão Principal, o que intrigou Alvo, pois o professor de Defesa contra as Artes das Trevas se mostrava muito bem durante sua aula à tarde, ele não podia estar doente.
– Perseu, Alvo... Topam uma partida de Snape Explosivo? – propôs Isaac ao perceber o grande interesse dos dois garotos pelas cartas pentagonais.
Alvo abria várias caixas de Sapos de Chocolate recolhendo as figurinhas de dentro das embalagens e somente mordendo as patas traseiras do sapo para impedir um rebuliço de sapinhos molengas e saltitantes pulando pela mesa do Sonserina em quanto seu chocolate derretia sem controle. Depois que a pirâmide de cartas feita por Perseu explodiu, fazendo com que os cabelos negros chamuscassem, os três garotos se deram por satisfeitos e estavam prestes a iniciar a partida quando Alvo gritou:
– Onde esta? – gritou ele em quanto apalpava suas vestes nervosamente a procura de algo de grande importância. – Onde está minha varinha?
Alvo ficara em estado de choque. Ele não parava de apalpar as vestes torcendo para que a varinha caísse no chão com um baque, mas nada acontecera. Alvo mordia os lábios com tanta força que já podia sentir seu tecido romper e o sangue escorrer pelo canto da boca. Não era pelos galeões investidos por seu pai há dois meses na loja do Sr Olivaras, mas porque Alvo se sentia bem utilizando a varinha de teixo e fibra de coração de dragão – embora Alvo não espalhasse para todo mundo o núcleo, pois já era muito legal os outros zombarem de seu nome, ASP. O nome em inglês para áspide, uma cobra venenosa. Porém Alvo sentia que era mais forte com sua

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