domingo, 4 de setembro de 2011

O Artesão Esquecido, pág 16


para que Alvo deixasse a curiosidade de lado e corresse em disparada para o Salão Principal. Mas Alvo não era daqueles que gostava de sempre ouvir sua voz interior.
Ele apontou sua varinha para a porta da sala do Prof Silvano e sussurrou o feitiço que ele aprendera há pouco tempo, não com o Prof Flitwick, mas sim com um membro de certa organização de brincalhões. Alvo se concentrou e disse o feitiço que seu irmão o ensinara “Amplifiato”.
A voz do Prof Silvano irrompeu pelos ouvidos de Alvo com se o próprio professor a dissesse bem ao seu lado. Ele parecia tenso, sua voz estava muito nervosa e repleta de pausas. Parecia que o professor estava muito cansado, ou assustado com sigo mesmo.
– D-desculpe-me, Epibalsa – implorou Silvano com a voz ainda nervosa.
– Tudo bem – disse a voz do Prof McNaught como se tudo não passasse de uma brincadeira. – Eu o importunei demais... E não foi a primeira vez que fui estuporado. Bem, sei quando perdi uma causa, não quer procurar o tesouro comigo, devo voltar ao banquete...
– Não! – gritou Silvano para alívio de Alvo que já se preparava para correr. – Desculpe meu comportamento, é que já tive muitas más experiências com parceiros. Você sabe que passei alguns anos viajando, digo que foi para aprimorar minhas habilidades mágicas, mas na verdade estava procurando mais pistas sobre Ambratorix. Em meu quinto ano de exploração, encontrei um bruxo da Letônia chamado Guntis Dombrovskis. Um homem de meia idade, meio caduco, mas cheio de ambições, só que seu cérebro trabalhava tão bem quanto seu inglês. Ele me lançou uma Maldição da Morte, mas acabou o acertando sem querer. Além desse, outros vieram e me apunhalaram pelas costas. Mas você, Epibalsa, se mostrou mais digno que eles todos. E possui uma prova que me fez realmente acreditar em você.
– Então, o que você sabe sobre Albrieco Cadoco Ambratorix que eu não sei? – perguntou o professor de Artes dos Trouxas puxando uma cadeira e se sentando sobre esta.
– Bem, que Ambratorix era um artesão medieval, qualquer um sabe, até Dombrovskis sabia, e o fato de que ele vagou por muitos anos neste mundo, também não seria nenhuma surpresa para qualquer apreciador de livros medievais. Talvez o que poucos saibam é que Ambratorix possuiu várias relações com bruxas e trouxas durante sua passagem por nosso mundo. Ele possuía várias faces e pseudônimos, algo muito comum junto aqueles que dominam o mundo das poções com certa facilidade. E que possui facilidade no preparo da Poção Polissuco. Rezam lendas de que a grande maioria de famílias mestiças e de puro sangue possui ligações com Ambratorix. Segundo as lendas, a mais importante de todas elas é a Peverell.
“Pelo que parece: somente nós dois sabemos que Ambratorix gostava de inventar objetos que desafiassem as leis da magia. Ele ficava meses, trancado em seus

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