domingo, 4 de setembro de 2011

O Artesão Esquecido, pág 10


como se esse estivesse apenas o visitando. O professor ofereceu a Alvo suco de abóbora e alguns bolos de Caldeirão que ele guardava secretamente escondendo-os da Profª Vector que cismara em colocar o professor em forma.
– Septina diz que não devo fugir de minha dieta – disse Slughorn oferecendo a Alvo uma caixa bem camuflada com pedaços de pergaminho. – Mas quem resiste a essas tentações em, meu rapaz! Mas isso é uma detenção, correto? Todavia não quero fazer com que você se desgaste muito, afinal você fez uma boa poção hoje de manhã, foi muito esperto usando raiz de mandrágora, meu rapaz. Uma boa poção. Só quero que limpe alguns tubos de ensaio, depois pode voltar para sua sala comunal.
Em quanto Alvo mergulhava os tubos de ensaio em um balde de latão com uma solução especialmente preparada pelo Prof Slughorn para dissolver impurezas mágicas, como restos de bezoar amassados e resíduos de poções fracassadas, o Prof Slughorn contava a Alvo suas histórias com seus mais queridos alunos. Todos expostos em uma galeria de retratos sobre uma grande prateleira que Slughorn zelava com muito carinho.
– Você já deve ter ouvido falar de Guga Jones, ex-capitã das Harpias de Holyhead – disse Slughorn indicando com seu gordo indicador a foto de uma atraente jogadora de quadribol. – Ingressos grátis nos melhores lugares.
– Eu a conheci – disse Alvo muito concentrado e dissolver um fragmento de algo gosmento de verde de um tubo de ensaio. – Ela e mamãe jogaram juntas por meia temporada. Antes de Jones se aposentar.
– Ah, é verdade! Sua mãe, a Srtª Weasley, muito hábil com poções e quadribol – desta vez o professor apontou para outra foto, mais ao topo. Alvo ergueu os olhos por um momento e pode ver a foto em que o professor de Poções sorria orgulhosamente entre os tios e os pais de Alvo. – Todos meus... alunos, é claro. Lecionei para cada um deles. Embora, acredito-me, que o jovem Wheatherby não possuía a mesma aptidão para poções que seus outros companheiros.
Slughorn se referia ao tio Rony que já declarara várias vezes que mal sabia como conseguira boas notas de aprovação nos N. I. E. M.s de Poções.
Quando Alvo voltou para a sala comunal deparou-se com um Isaac resmungão, indignado por ter sido forçado pelo Prof Silvano a limpar e proteger de traças todos os livros que possuía.
– Ele é maluco! – bradou o garoto ruivo quando ele e Alvo subiram pelas escadas em direção aos dormitórios. – Silvano tem milhares de livros. Milhares! Alguns com oitocentas páginas, ou mais! Sabia que ele não me pediria somente para escrever feitiços no quadro como fizera na terça-feira. Limpar seus livros contra traças! Juro que serei um bom menino até que aquele fanático por leitura saia de Hogwarts.

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