segunda-feira, 1 de agosto de 2011

McNaught e Silvano, pág 5


primeiranistas. Alvo se sentou entre Bruto Nott e Nicolas Higgs o goleiro titular do time de Quadribol da Sonserina e o irmão mais velho de Ana Higgs, do terceiro ano.
– Finalmente tive o prazer de conhecer o famoso Alvo Potter. – disse Nicolas dando um leve soco no ombro de Alvo – É pura sorte da Sonserina, ter um Potter aqui justamente em um ano de tanta carência.
Carência? – repetiu Alvo em quanto se servia com alguns bacons e ovos.
– Sim, nosso time de quadribol está realmente com carência de novos jogadores. Estamos somente no osso. De nossos sete titulares do ano anterior só sobraram três. Eu, nosso novo capitão Erico Laughalot e Demelza Willians. Conto com você como apanhador. A herança de Harry Potter brilhando na Sonserina.
– Ah, Nicolas...
– Nico. – interrompeu o garoto – Detesto esse nome. Use meu apelido, Ok?
– Ah, Nico, eu não sei se percebeu, mas... Eu não estou herdando muito bem o legado de meu pai. Eu estou na Sonserina.
– Vamos Nico, pare de pressionar o garoto – disse Bruto encarando o colega mais velho – Potter nem se quer subiu em uma vassoura, imagino. – ele lançou um olhar furtivo à Alvo – Nós temos muitos bons apanhadores, não precisamos depender de um novato.
– Está doido para conseguir uma vaga. – concluiu Nico encarando Bruto com superioridade – Erico só lhe chamará para a equipe se estiver envenenado. Sou dez vezes mais goleiro que você.
– Só por mais este ano. – retrucou Bruto entre os dentes – E olhe como fala comigo, Higgs!
– Ah, é verdade! Você pode tirar pontos de sua própria casa. Muito esperto, pirralho!
Antes que Bruto e Nico começassem uma guerra de comida, algo em especial chamou a atenção da grande maioria dos presentes do Salão Principal. Uma nuvem cinzenta de corujas imergiu para o Salão Principal. As corujas planavam docilmente pelo salão agitando suas asas com a maior calma possível, sem temer um choque com as paredes do salão ou entre elas. Alvo ficou admirado com tamanho entrosamento das corujas, que planavam para cima e para baixo pousando nos ombros de seus donos ou lançando a eles suas encomendas. Alvo olhou ansiosamente para uma nuvem cinzenta como uma de chuva, na esperança de encontrar sua coruja ainda sem nome e para sua alegria lá estava ela. A coruja cinza e rechonchuda planava com certa dificuldade ao meio de tantas outras em boa forma física. Em seu bico negro estava uma carta meio bamba com alguns dizeres, os quais Alvo reconheceu a caligrafia de sua mãe, a qual ele herdara de certa forma, principalmente as curvas dos “V”s. 

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