segunda-feira, 1 de agosto de 2011

McNaught e Silvano, pág 4


Alvo queria perguntar o que o bruxo queria dizer e também quem ele era de verdade, mas as palavras não saiam de sua boca. Por mais que seus lábios mexessem sua voz permanecia guardada dentro de si, como se estivesse demasiadamente acovardada do outro indivíduo.
– Somente você... – foram as últimas palavras ditas pelo homem antes que tudo se transformassem em borrões negros e nebulosos que fizeram com que o sonho de Alvo fosse indistintamente interrompido.    
Rapidamente Alvo abriu os olhos como se estivesse se libertado de um terrível pesadelo. Mais lentamente, o garoto se sentou na cama e percebeu que o pijama e a roupa de cama estavam completamente encharcados de suor. A testa e o pescoço de Alvo suavam frio. Do outro lado do dormitório, Isaac e Perseu olhavam assustados para Alvo. Este retrucava o olhar de susto que dominara o dormitório.
– Você está bem? – perguntou Isaac desviando o olhar de Alvo e mirando em seus sapatos.
– E por que não estaria? – retrucou Alvo deixando a cama e se dirigindo a seu malão para pegar suas novas vestes.
– Olhe para sua cama, Al. – disse Perseu ainda assustado – Seu pijama... Você estava se contorcendo, gemendo de dor. Nós tentamos fazer você acordar, mas... Nada. Parecia que você estava recebendo uma Cruciatus.
Alvo estudou novamente a cama encharcada e seu pijama fedorento. Fora apenas um sonho comum, ele pensou, colocando as vestes nos ombros e rumando para o banheiro de mármore negro de seu dormitório. O que mais pode ter acontecido? Primeiro o memorial e agora isso. É muito emoção para meu primeiro dia.
– Quer que agente te espere? – perguntou Perseu já menos pálido.
– Estou bem, pessoal. Juro. Podem ir para o Salão Principal, não vou demorar.
Dito isso ele se trancou no banheiro e tratou de retirar o pijama fedorento e suado e atirá-lo com estilo dentro do cesto de roupas sujas, imitando um trouxa muito famoso nos Estados Unidos que jogava um jogo chamado basquetebol. Quando finalmente vestiu-se com as vestes negras e verdes da Sonserina, Alvo pôs-se à frente do grande espelho do banheiro, o qual possuía duas serpentes de prata ao seu contorno, o que lembrava alguns dos banheiros do Largo Grimmauld que possuíam o mesmo desenho.
– Verde me cai bem. – concluiu Alvo mirando seu reflexo no espelho – Realça meus olhos.
Menos de dez minutos depois Alvo já se encontrava no Salão Principal e dessa vez ele não quis de reunir a seus novos amigos grifinórios, Escórpio e Agamenon, neste café, Alvo se juntou a um grupo de sonserinos que já comiam seus respectivos cafés. Havia alguns alunos mais velhos – quinto e sexto anos – mas a maioria deles eram

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