domingo, 19 de junho de 2011

O Memorial de Hogwarts, pág 22


mais a atenção de Alvo do que os dois grifinórios desanimados que mal tocavam em seu café no outro extremo da mesa.
Naquele momento, Alvo lembrou-se do que seu pai uma vez havia lhe dito no número doze do Largo Grimmauld. Era o final da primeira semana das férias de verão de Tiago. O irmão mais velho de Alvo ainda se mostrava bastante animado com relação ao seu ano anterior e com as notas que recebera em seus exames. Fora a primeira vez que Tiago teve a brilhante idéia de começar a molestar Alvo sobre sua seleção na escola. Alvo havia se aborrecido e corrido para o quarto, onde ficara trancado por, pelo menos, meia hora. Harry havia aberto a porta magicamente, e começou a entreter Alvo com alguns truques de levitação. Harry enfeitiçou a estátua que Alvo possuía de seu ídolo do Puddlemere United, Graham Seagood, fazendo-a flutuar pelo quarto para delírio de Alvo e ira do mini-artilheiro.
– Se, você for para a Sonserina, isso não vai significar que você não poderá ter amigos das outras casas. – as palavras de Harry ecoavam pela mente de Alvo – Você pode ser um mediador entre as casas, e eu acho isso muito legal! Se quiser pode usar minha vida acadêmica como exemplo. Luna Lovegood era da Corvinal, Cedrico Diggory era da Lufa-Lufa. Eu só não possuía amigos sonserinos porque... Bem, você sabe o que os sonserinos pensavam de mim.
Para Alvo, ser um mediador entre as casas era um título que lhe cairia bem. Assim como seu pai, a idéia de ter amigos em ambas às casas agradava a Alvo. Mas ele não queria ter amigos fáceis, queria conquistar a confiança e a amizade de pessoas especiais, mas que poderiam ser-lhe muito fiéis. Conquistar amigos na sonserina não foi uma tarefa nada difícil. Alvo já poderia afirmar que todos os seus colegas de quarto poderiam ser considerados amigos. Alvo também tinha certeza de que não seria nada difícil se enturmar com os corvinalinos e lufalufanos, afinal suas casas não possuíam nenhuma rivalidade pessoal. Mas, Alvo sabia que não seria nada fácil conquistar novas amizades na Grifinória. Mesmo tendo seu irmão e sua prima na casa, seria difícil para ele se enturmar com os rivais grifinórios, mas essa era uma briga que Alvo gostaria de participar.
Ingenuamente, Alvo se dirigiu ao outro extremo da mesa onde na noite anterior fora ocupada pelos grifinórios e que hoje era ocupada por membros de três das quatro casas de Hogwarts. Nenhum dos dois meninos loiros se mostrava muito interessado em terminar a refeição preparada pelos elfos domésticos da escola. Os dois ainda se mostravam bastantes insatisfeitos com o rumo de sua vida acadêmica depois da noite anterior, quando foram designados pelo Chapéu Seletor a ocupar um lugar na casa que não se identificava com seus respectivos nomes.
– Posso me juntar a vocês? – perguntou Alvo inocentemente.
Quando Escórpio Malfoy ergueu os olhos para retrucar grosseiramente a quem havia feito a pergunta, se assustou. Não teve como responder a Alvo, seus olhos arregalaram como se ele estivesse vendo o fantasma de seu bisavô. Sua pele pálida

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