domingo, 19 de junho de 2011

O Memorial de Hogwarts, pág 21


Sou o espectro do garoto que você acabou de ver morrer. Sou Colin Creevey, Alvo. E por algum motivo minha alma ficou presa neste terreno e a placa fez com que você revivesse o momento de minha morte. Mas isso quase causou a sua.
– Por que? Quais são os domínios mágicos desta placa de bronze? Isso não é somente um memorial em homenagem aos mortos na Batalha de Hogwarts?
Sim, mas se eu realmente aprendi algo durante minha estadia em Hogwarts é que nunca se pode ter certeza das propriedades mágicas de um objeto. Principalmente se este estiver guardado nestes terrenos. Quem poderia imaginar que existiria uma câmara secreta no banheiro das meninas!
– Mas, por que eu estava morrendo? Não senti nada durante o tempo em que fiquei no passado.
Como já mencionei, Alvo, não tenho certeza de nada. Mas posso afirmar que já podia ver sua fonte de vida diminuindo. Mais uns minutos e...
– Você disse, Creevey, correto? O mesmo Creevey de Cameron Creevey?!
Bem, Alvo, como pode ver morri com dezesseis anos... Ou será que foram quinze? Não sei, o tempo aqui no mundo dos fantasmas é diferente do dos vivos. Mas se me lembro bem, eu tinha um irmão mais novo – ou mais velho – e possivelmente ele gerou uma família depois de minha morte.
– Mas, isso que aconteceu comigo, bem, não vai acontecer de novo, vai? E também não com outras pessoas, elas também podem ter esse tipo de visão?
Creio que não. Mas assim espero, pois não terei forças para salvar mais estudantes. Só em te salvar quase que evaporei.
– Bem, então, mais uma vez, obrigado por salvar minha vida. – Alvo pôs-se de pé e sorriu para a estátua de ouro do Memorial de Hogwarts – Foi legal conhecer você, Colin Creevey. Espero poder vê-lo de novo, mas em uma situação mais agradável.
Também foi bom conhecer você, Alvo Potter... A propósito, você é filho de Harry Potter, mas com que garota?
Alvo revirou os olhos e respondeu para o fantasma:
– Gina Weasley.
Quando Alvo regressou ao térreo do castelo de Hogwarts notou que havia perdido mais tempo viajando entre as dimensões do que imaginava. Quando Alvo havia deixado a sala comunal da Sonserina, ele espiara o relógio colossal próximo ao retrato de Salazar Slytherin, e esse marcava seis e dez da manhã. Agora o Salão Principal estava abarrotado de estudantes, e sua grande maioria já terminando o café da manhã. Rapidamente Alvo percorreu com os olhos a mesa da Sonserina e viu que seus amigos já terminavam o café – se estar brincando com os ovos e as salsichas, pode significar terminavam. Depois Alvo percorreu os olhos pela mesa da Grifinória e encontrou sua prima Rosa sentada junto a Tiago, que fazia uma imitação exagerada do que pareceu a Alvo do professor Slughorn. Porém nenhum destes grupos chamou

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