domingo, 19 de junho de 2011

O Memorial de Hogwarts, pág 13


oficiais da Liga de Quadribol, embora ele geralmente não os visse junto de Gina, pois ela tinha sua cadeira cativa junto aos repórteres do Profeta Diário.
Já era bem tarde quando as luzes do dormitório dos garotos da Sonserina finalmente se apagaram. Com uma sensação de prazer que nunca havia sentido antes, Alvo cobriu-se com o grande lençol verde de sua cama, e em menos de dez minutos já havia adormecido.

Na manhã seguinte Alvo acordou realmente cedo. Seu dormitório era iluminado apenas por uma fria e tímida lâmpada de uma das gárgulas. Nenhum outro companheiro sonserino estava acordado, mas Alvo sabia que era praticamente impossível que alguém pudesse acordar às cinco da manhã depois de ter ido dormir quase que as três.
Mesmo depois de desperto Alvo não queria sair de sua cama. O aconchego do travesseiro o dominava e impedia que ele encontrasse forças para se levantar. O mesmo fazia os lençóis que o dominavam tão fragilmente. Por fim alguns minutos depois de acordado, Alvo tomou coragem e saltou para fora da cama. Seus pés descalços tocaram a madeira fria do dormitório fazendo todo o corpo do garoto formigar.
Lentamente, Alvo se dirigiu até seu malão e poupando suas forçar retirou um conjunto casual de roupas bem do fundo da mala. No regulamento de Hogwarts os alunos e alunas não poderiam utilizar vestes trouxas nos corredores durante o período de aulas, porém nada os impedia de usá-las nos final de semana e, assim como naquela manhã, nos dias de folga e nos feriados.
Bem diferente da noite anterior, a sala comunal da Sonserina estava tomada por um incomum e monótono silêncio. A estrutura gótica medieval ainda dava certos arrepios na nuca de Alvo, mas conforme ele se movia pelos aposentos, estudava os retratos dos descendentes de Slytherin e alisava as esculturas decorativas, seu medo e arrepios começavam a se dissipar, assim como já havia feito o fogo na chaminé.
Aproveitando o aparente silêncio e solidão, Alvo decidiu que aquele seria a melhor hora para escrever para os pais. Ele queria se assegurar que seria o primeiro a relatar para os pais os acontecimentos da noite anterior. Claro que Alvo os pouparia da discussão entre ele e Tiago, mas escreveria sobre a insatisfação do irmão.
Silenciosamente Alvo espreitou pela sala comunal abrindo e fechando todos os grandes armários espalhados pela sala comunal. A maioria deles continha objetos para auxiliar os alunos no preparo de seus deveres de casa. Havia desde tubos de ensaio para poções até livros de feitiços e encantamentos. Porém sem muito esforço Alvo encontrou em um canto remoto de um dos armários um pergaminho ainda limpo, um tinteiro fechado e uma pena recém comprada.

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