domingo, 19 de junho de 2011

O Memorial de Hogwarts, pág 1


Capítulo Quatro
O Memorial de Hogwarts
Por mais torturante que possa parecer o nome de Rosa Weasley foi um dos últimos a ser chamado. Mesmo que a grande maioria dos presentes acreditasse que Rosa seria selecionada para a Corvinal, o Chapéu Seletor continuou a arrasar corações e a selecionou para a Grifinória.
Alvo ficou feliz que Rosa tivesse continuado a tradição dos Weasley em pertencer a Grifinória, mas por um breve momento ele ficou chateado, pois um dos motivos de ele ter cedido em não pedir para o chapéu para mandá-lo para a Grifinória fora o fato de acreditar que Rosa fatalmente seria mandada para a Corvinal.
Finalmente o banquete da festa de início de ano fora servido, e Alvo teve de se conter para não parecer um esfomeado. Havia muita comida espalhada pela mesa da Sonserina. Desde pratos que ele já estava familiarizado e os adorava, até combinações que ele não arriscava em experimentar. A cada momento os fantasmas de Hogwarts começavam a aparecer para se juntar à festança, e Alvo pode notar que o Barão Sangrento, o fantasma da Sonserina, estava muito mais feliz do que quando era mencionado nas histórias contadas pelos parentes de Alvo sobre os fantasmas. Isso se devia a um fato que acontecera poucos anos após a Batalha de Hogwarts. Em uma noite sombria, onde a chuva castigava os terrenos da escola, a Dama Cinzenta chamou o Barão Sangrento para uma conversa nos arredores do segundo andar. Helena Ravenclaw estava disposta a perdoar o Barão Sangrento, perdoá-lo pelo fim trágico que levou o amor louco do barão pela dama. Desde então o Barão Sangrento não carrega mais suas correntes fantasmagóricas para cima e para baixo. Segundo o que os ex-alunos de Hogwarts contavam, as correntes branco-pérola do barão sumiram no exato instante em que a Dama Cinzenta o perdoou.
Alvo queria perguntar a Isaac Prewett qual era sua relação com a família Weasley, mas ele, Alvo, era um dos alunos mais rodeados pelos demais. Todos os colegas mais velhos de Alvo se esticavam e debruçavam sobre a mesa da Sonserina para poder ouvir mais sobre as histórias do filho de Harry Potter. Alvo até entendia a curiosidade geral, sabia como era raro que alguém pudesse contar veridicamente o que acontecera com Harry, mas volta e meia, Alvo era obrigado a utilizar fatos que ele lera nos livros do pai, pois ele mesmo não sabia se era verdade ou não.
– É verdade que seu pai tem um hipogrifo tatuado no peitoril? – quis saber uma quintanista bastante interessada no assunto.
– Não. Ele não tem nenhuma tatuagem. – respondeu Alvo para desânimo da garota – Acho quem isso foi só um boato que espalharam na época que ele prestava o sexto ano aqui em Hogwarts. Se não me falha a memória, foi minha mãe que o inventou.

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