que se possa aprender de um dia para o outro. É um estudo de anos e que custará muito de Potter! E de qualquer um!
– E é você que deve ensinar aos jovens como o fazer. – afirmou Snape firmemente – Reclama de que Potter não sabe se defender, quando ensiná-lo é dever seu. Além disso, Harry Potter derrotou o Lorde das Trevas com apenas um ano... Quanto de magia uma criança já sabe nesta idade.
– Vocês mais do que ninguém sabem que Harry só sobreviveu por causa da magia lançada por Lílian Evans! Ela salvou Harry de Voldemort. Lílian, uma bruxa já formada e ciente da magia.
– Severo, lembra-se da noite em que Harry entrou em Hogwarts? – perguntou Dumbledore tentando mudar de assunto – Lembra-se que os elfos prepararam um fantástico pudim de claras e ganso ensopado? Ah, foi na noite em que o Prof Silvano Kettleburn nos contava como havia perdido seu indicador direito enfrentado um dente-de-víbora do Peru, se lembra?
– Não.
– Ah é verdade. – suspirou Dumbledore – Você estava do outro lado da mesa, conversando com... o Prof Quirrell. Pobre Quirino, uma mente perturbada. Se assim posso julgá-lo. Quirino morreu naquele ano, sabe Servilia?
– Já sei aonde você quer chegar, professor...
– Quirino foi possuído pelo Lorde Voldemort, claro, ele o domou como uma mascote. Foi no final do ano que Quirino morreu, foi derrotado por Harry Potter que... Não podia tocá-lo.
– Mas, era Harry Potter, Dumbledore. – insistia a diretora – Não seu filho. Alvo com certeza não gostaria de ser comparado com o pai em tudo que faz. Alvo gostará de ser ele mesmo, sem ter de viver grudado à sombra do pai.
– Você está certa, Servilia. – admitiu Dumbledore fazendo menção em deixar sua moldura – Por hora, não há nada que Potter possa fazer, mas em breve ele enfrentará esse inimigo e só seu próprio mérito dirá se ele será vitorioso ou não.
– Só espero que não haja nenhum assassinato durante meu primeiro ano de mandato.
Ao fim da discussão, Dumbledore e Snape deixaram seus respectivos quadros de Hogwarts. Servilia, por sua vez continuara em pé no centro de seu gabinete, observando as molduras vazias de seus antecessores. Ela passou levemente seu dedo sobre a tela pintada a óleo de Dumbledore e sentia um frescor e uma sensação de coragem tomar todo seu corpo. Era como uma injeção de ânimo e coragem às veias de Servilia. A diretora não parecia sentir medo ou sono, ela simplesmente sentia que tudo daria certo.
Quando o sol começou a dar seus primeiros sinais de chegada, anunciando que a manhã estava prestes a começar, Servilia Crouch retirou sua cabeça de dentro da
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