Penseira deixada por Dumbledore. Em seu testamento, Alvo Dumbledore deixou como patrimônio da escola seus inúmeros objetos metálicos e de latão barulhentos e a Penseira. Assim como os objetos de latão, a Penseira era guardada no gabinete do diretor. Servilia já havia depositado algumas de suas lembranças sobre a solução líquida contida na Penseira. A luz azulada vinda da Penseira iluminava o rosto da diretora. Ela revivera um momento muito tenebroso de sua vida, um momento que ela ainda se perguntava se havia feito a coisa certa.
– Eles estão mortos. – chorou ela tocando a ponta de sua varinha na solução líquida da Penseira – Não serviu de nada. Mas por que eu sinto medo da garota? Ela nunca o conheceu, nem nunca vai saber o que ouve. Hoje eu estou por cima deles, e estou a alguns passos de me tornar Ministra da Magia. Só há uma coisa...
Ela apontou a varinha para a própria cabeça e retirou uma película prateada iluminada e a misturou a solução da Penseira. Servilia mergulhou a cabeça na Penseira e começou a deixar aquele mundo monótono para chegar a outro nada distante. Ela flutuou lentamente pelas paredes quentes do Salão Principal. Tão lentamente quanto antes, Servilia pressionou os dois pés sobre o mármore do salão da escola. Ela olhou para os cantos e deparou-se com a cena mais confusa da noite para a diretora. A poucos metros da diretora, estava um garoto magricela de cabelos negros e olhos cobertos pelo tecido negro do Chapéu Seletor. Em poucos momentos, novamente, Servilia ouviu a voz dura e precisa do Chapéu Seletor. Seu veredicto final ecoou novamente nos ouvido de Servilia. E novamente ela presenciou o momento em que o Chapéu Seletor gritou para todo o Salão Principal: “Sonserina!”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário