domingo, 15 de maio de 2011

A Decisão do Chapéu Seletor - pág 11

– Como se eu fosse. – murmurou um garoto dentuço de cabelos negros próximo à Alvo.
O jovem Potter já sabia como chegaria à escola de magia. Os barcos deslizariam pelas águas negras do Lago Negro até a outra extremidade da escola, onde por fim os alunos novos caminhariam até os portões do Salão Principal onde aguardariam até o início da cerimônia de seleção. Alvo escolheu um barco que estava ocupado por alguém que ele conhecia; no caso, seu primo Luís Weasley que diferente dele não estava nem um pouco preocupado com a cerimônia de seleção.
– E ai, Al! – bradou Luís assim que Alvo se sentou na borda do barco de madeira – Sempre soube que ao vivo era bem mais atraente que através de fotos.
Luís indicou com a cabeça a estrutura medieval do castelo de Hogwarts. Alvo se maravilhou com a arquitetura da escola, com o modo como o castelo escalava a montanha que o sustentava, de forma majestosa e segura. As janelinhas refletiam as luzes internas de Hogwarts que por sua vez eram refletidas pelas águas do Lago Negro que balançavam conforme o vento gélido ordenava.
– Se estão todos prontos... – gritou Hagrid já sentado em seu barco magicamente fortificado – VAMOS!
Ao soar da voz de Hagrid os barcos encantados da escola começaram a deslizar pelas águas do lago que cercava a escola. Quando Alvo finalmente baixou os olhos do castelo para os alunos que o acompanhavam na travessia se deparou com duas garotas bem diferentes uma da outra. À frente de Alvo estava uma menina bastante bonita de pele escura e cabelos negros, chamada Emília Jenkins. Ao lado de Emília estava outra garota, porém esta tinha pele pálida, braceletes prateados, sapatos estilo punk e um cordão que Alvo imaginava vir da mesma coleção que o amuleto mágico que ficava envolto ao pescoço de Luna Lovegood.
Mas outra coisa incandescente chamou mais a atenção de Alvo de que os milhares de janelinhas do castelo de Hogwarts. Alguns metros além da beira do Lago Negro, além da orla próxima a Floresta Proibida, uma criaturazinha luminosa brilhava no galho de uma árvore. Não parecia ser uma criatura muito diferente de um morcego, tinha as mesmas características, porém era bem maior que um comum. Além do mais a criaturazinha estava brilhando junto à árvore.
Mas tudo isso foi apenas por um breve momento. Rapidamente a criatura prateada desapareceu. Como se sua presença fosse detectada e isso lhe custasse à vida. Quando Alvo concluiu que não avistaria mais nenhuma criatura luminosa, baixou seus olhos sobre as águas dançantes do lago por alguns segundo, mas tão rápido quanto a primeira outra criatura incandescente surgiu na orla da Floresta Negra.
Assim como a outra, esta criatura possuía uma cor prateada e florescente. Sua luz refletia nas árvores ao seu redor. Ela era bem maior que a anterior, do tamanho de um veado, mas Alvo concluiu que não era um, pois não havia galhada como o

Nenhum comentário:

Postar um comentário