sonserinos fazendo com que suas sobrancelhas
crescessem até cobrirem seus olhos. Cambaleando, os sonserinos abandonaram
Chang e seguiram aos tropeços para às masmorras e Chang também saiu correndo de
onde estava, aliviado.
Depois Alvo foi surpreendido por Tiago, Jordan e
Ralf que tentavam passar despercebidos por um grupo de terceiranistas da
Corvinal. Nas mãos de Jason havia algo do tamanho de uma bola de futebol
americano envolta por alguns panos. Alvo notou que Jordan carregava aquele
estranho objeto com muito cuidado e de tempos em tempos o aninhava.
– Ei, irmãozinho – chamou Tiago com um sorriso
irônico e bajulador no rosto. O que está fazendo andando por aqui vestido com
vestes de quadribol? Ouvi dizer que Laughalot estava subornando o velho
Slughorn com alguns doces para que ele liberasse o campo para a Sonserina
treinar hoje. Não me diga que está fugindo do treino?
– Até que seria bom! – garantiu Jordan antes mesmo
que Alvo pudesse desmentir. – Se Alvo faltasse aos treinos, Laughalot ficaria
irritado, teria um acesso de raiva e o expulsaria da equipe. Então ele seria
forçado a contratar outro apanhador, e todos sabemos que você foi... Como foi
mesmo que o velho Slughorn o descreveu ano passado enquanto estava falando
sobre grandes nomes da Sonserina no Quadribol com Nott...? Ah, sim, “A Redenção da Serpente”. Ninguém da
Sonserina seria melhor do que você. E assim, a Grifinória arrebentaria com a
Sonserina assim como fizemos há dois anos quando Birch era capitão e aquele
bosta do Derrick era o apanhador!
– Mas nada disso vai acontecer porque eu não
faltei ao treino – Alvo defendeu-se e pode ver o ligeiro brilho de esperança no
olhar de Jordan se apagar. – O treino já acabou faz uns vinte minutos. E não
pretendo deixar o time da Sonserina tão cedo, Jason. Mas e vocês, o que fazem
por esta parte do castelo e carregando esse embrulho suspeito.
Tiago, Jason e Ralf se entreolharam e depois
observaram o embrulho que Jason aninhava mais um pouco. Parecia apenas
impressão, mas por um instante Alvo pensou ouvir alguma coisa como pinças
batendo algum tipo de vidro.
– Nada para se preocupar, Alvo – tranquilizou
Ralf, mas sem uma aparência tranquila. – Apenas uma brincadeirinha que vamos
fazer com o fantasma do Binns.
– Algo inofensivo. Vamos dar apenas um susto nele
– Jason complementou.
– E que você não deveria meter o nariz! – e Tiago
completou, de uma maneira mais firme, mas sem conter o riso mais uma vez. –
Apenas aguarde por notícias e evite passar por perto da sala de História da
Magia.
Sem pedir mais detalhes, Alvo se despediu de seu
irmão e dos amigos dele e correu para o sétimo andar. Sem dar importância a
quem passava ao seu lado e saltando de dois em dois degraus para não perder
tempo, ele chegou em menos de dez minutos até o corredor onde supostamente
estaria a entrada da Sala Precisa. Arfando de cansaço ele tateou as paredes à
procura de alguma maçaneta invisível ou alguma engrenagem que abrisse a sala,
mas então se lembrou que não era daquela forma que a sala de destrancava. Ele
precisava mostrar para a sala o quanto necessitava de sua ajuda.
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