segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Um Beijo Indesejável, pág 7



sonserinos fazendo com que suas sobrancelhas crescessem até cobrirem seus olhos. Cambaleando, os sonserinos abandonaram Chang e seguiram aos tropeços para às masmorras e Chang também saiu correndo de onde estava, aliviado.
Depois Alvo foi surpreendido por Tiago, Jordan e Ralf que tentavam passar despercebidos por um grupo de terceiranistas da Corvinal. Nas mãos de Jason havia algo do tamanho de uma bola de futebol americano envolta por alguns panos. Alvo notou que Jordan carregava aquele estranho objeto com muito cuidado e de tempos em tempos o aninhava.
– Ei, irmãozinho – chamou Tiago com um sorriso irônico e bajulador no rosto. O que está fazendo andando por aqui vestido com vestes de quadribol? Ouvi dizer que Laughalot estava subornando o velho Slughorn com alguns doces para que ele liberasse o campo para a Sonserina treinar hoje. Não me diga que está fugindo do treino?
– Até que seria bom! – garantiu Jordan antes mesmo que Alvo pudesse desmentir. – Se Alvo faltasse aos treinos, Laughalot ficaria irritado, teria um acesso de raiva e o expulsaria da equipe. Então ele seria forçado a contratar outro apanhador, e todos sabemos que você foi... Como foi mesmo que o velho Slughorn o descreveu ano passado enquanto estava falando sobre grandes nomes da Sonserina no Quadribol com Nott...? Ah, sim, “A Redenção da Serpente”. Ninguém da Sonserina seria melhor do que você. E assim, a Grifinória arrebentaria com a Sonserina assim como fizemos há dois anos quando Birch era capitão e aquele bosta do Derrick era o apanhador!
– Mas nada disso vai acontecer porque eu não faltei ao treino – Alvo defendeu-se e pode ver o ligeiro brilho de esperança no olhar de Jordan se apagar. – O treino já acabou faz uns vinte minutos. E não pretendo deixar o time da Sonserina tão cedo, Jason. Mas e vocês, o que fazem por esta parte do castelo e carregando esse embrulho suspeito.
Tiago, Jason e Ralf se entreolharam e depois observaram o embrulho que Jason aninhava mais um pouco. Parecia apenas impressão, mas por um instante Alvo pensou ouvir alguma coisa como pinças batendo algum tipo de vidro.
– Nada para se preocupar, Alvo – tranquilizou Ralf, mas sem uma aparência tranquila. – Apenas uma brincadeirinha que vamos fazer com o fantasma do Binns.
– Algo inofensivo. Vamos dar apenas um susto nele – Jason complementou.
– E que você não deveria meter o nariz! – e Tiago completou, de uma maneira mais firme, mas sem conter o riso mais uma vez. – Apenas aguarde por notícias e evite passar por perto da sala de História da Magia.
Sem pedir mais detalhes, Alvo se despediu de seu irmão e dos amigos dele e correu para o sétimo andar. Sem dar importância a quem passava ao seu lado e saltando de dois em dois degraus para não perder tempo, ele chegou em menos de dez minutos até o corredor onde supostamente estaria a entrada da Sala Precisa. Arfando de cansaço ele tateou as paredes à procura de alguma maçaneta invisível ou alguma engrenagem que abrisse a sala, mas então se lembrou que não era daquela forma que a sala de destrancava. Ele precisava mostrar para a sala o quanto necessitava de sua ajuda.

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