Sara Aubrey que a cada dia que passa parece mais
com um espírito agourento. Mas talvez a perspectiva de seu encontro com Vince
na primeira visita a Hogsmeade a tenha fortificado. É só uma hipótese, mas
parece que agora ela está até se acostumando melhor a sair sozinha com Vince.
Pelo menos é o boato que se corre por entre as meninas da Grifinória.
– Um bando de fofoqueiras – murmurou Escórpio no
pé da orelha de Alvo.
– Mentira!
– censurou Rosa, corando, e dando um tapinha no braço de Escórpio.
– E o que nós faremos agora? – perguntou Alvo
assim que os três chegaram à biblioteca onde haviam combinado de fazerem os
deveres atrasados da Profª McGonagall.
– Como assim? – perguntou Rosa enquanto assinava
seu nome na lista de Madame Pince para poder entrar na biblioteca. – Espera que
nós nos metamos no meio das investigações sobre o ataque da semana passada como
fizemos no ano passado? Espera que consigamos achar o assassino por trás do Percimpotens Locomotor como descobrimos
no ano passado sobre das atividades da Sociedade da Serpente? – e ao ver que
era exatamente sobre isso que o primo
estava falando, ela completou – Não estou dizendo que devamos ficar de braços
cruzados, mas acho que deveríamos pensar bem antes de fazermos qualquer coisa,
ou vocês querem mandar outro inocente para o St. Mungos.
Alvo pensou no Prof Buttermere, e Rosa parecera
ter identificado tal consideração inapropriada e assim exclamou “Alvo!” como uma indiscutível forma de
criticá-lo.
– Deu para perceber que quem conjurou esse feitiço
macabro não estava de brincadeira. E certamente tem mais convicções e certezas
sobre seus atos do que Yaxley e Baddock – analisou Escórpio dando as costas
para Madame Pince, que tentava ouvir a conversa dos três, mas não teve sucesso.
– Então parece que você também entendeu que não dá
para se meter com essa gente sem antes ter plena certeza do que estamos fazendo
– disse Rosa tirando seu material da mochila com cuidado para não danificar os
outros livros. – Não haverá espaço para erros como incriminar o Prof Silvano e
invadir a sala dele...
– O plano de invasão foi ideia sua! – apontou Alvo
antes que Rosa usasse o fracasso que fora a invasão para impedir que eles
investigassem sobre o ataque ao castelo.
– Eu sei! Só estou dizendo que, se errarmos, pode
ser fatal para nossas vidas. Não estou falando de detenções ou castigos.
Podemos morrer.
– Mas você, como uma grifinória,
não deveria ter medo da morte – falou Alvo tentando despertar o desejo por
aventuras que hibernava no coração preocupado com as tarefas de casa de Rosa. –
A coragem reside em você, prima. Um senso de justiça e a sede pela correção de
erros e a vontade incontrolável de ter adrenalina passeando por suas veias. Eu
quero vingar Amélia e os outros que morreram durante o ataque, e tenho de
manter meu juramento que fiz a Bowy e a Ísis de que faria esse desgraçado pagar
pelo que fez. Mas para isso eu precisarei da ajuda de vocês. Há risco de morte,
eu sei que há e sempre irá existir, mas eu posso diminuir esse risco se vocês
estiverem ao meu lado. Também não estou pedindo para que estudem, deixem de
prestar atenção nas aulas, se matem de elaborar esquemas e hipóteses acerca
desse assunto, como fizemos no ano passado, mas é que, se notarem
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