domingo, 20 de outubro de 2013

O Buscador de Cera, pág 3



algo de errado ou um desequilíbrio que possa desmascarar aquele cretino, gostaria que não dessem as costas para tal e lutem contra ele. Deve haver furos no ataque, mas furos tão pequenos que precisaríamos de muita atenção aos fatos para podermos interceptar o assassino. Já apresentei minhas questões a vocês, e se olharem por esse ângulo há muitos furos deixados pelo Prof Buttermere...
– Lá vem você de novo! – esbravejou Rosa sem querer aceitar que o Prof Buttermere fosse o traidor assassino. – Escórpio já não explicou que é quase impossível que seja um professor o comandante do ataque?
Quase não é certeza – assinalou Alvo.
– Mas se for é uma possibilidade muito pequena – disse Escórpio rodando incansavelmente, e assim mostrando sinais de tensão, sua pena por entre os dedos. – Al, eu já falei, a rigorosidade no processo de seleção de professores aumentou muito depois do incidente do ano passado. Por isso não se contratou uma quantidade de professores em massa como ocorreu no ano passado. Foram seis professores no total que foram contratados, e dois deles eram aliados da Sociedade da Serpente. O controle está maior, há mais barreiras para se entrar em Hogwarts sem ser convidado.
– Mais entraram! Ou vocês acham que foi um aluno quem conjurou o feitiço?
– Hogwarts não está livre do passado negro de seus alunos – observou Rosa tentando passar o assunto adiante e se focar no dever de casa. – Riddle abriu a Câmara Secreta, seu pai, Escórpio, trouxe Comensais da Morte para o castelo, e a tia Gina também abriu a câmara. Não me olhem com essas caras! Só estou falando que mesmo um aluno, estando agindo por vontade própria ou sendo possuídos por artes ocultas, não está livre de suspeita.
Fez se um silêncio entre os três.
Alvo ainda estava convicto de que o Prof Buttermere estava envolvido no ataque.  Sua análise do fato mostrava claramente que ele poderia sim ser o bruxo que encantara as estátuas de Hogwarts e por isso não pensou duas vezes em deixar que Amélia e Connor enfrentassem a morte cara a cara. Entretanto o que Rosa disse fazia sentido. Mesmo que doesse seu peito pensar nisso, sua mãe com apenas onze anos de idade conseguira abrir a Câmara Secreta e fazer com que o basilisco de Slytherin atacasse os nascidos-trouxas. É verdade que ela estava sendo controlada pelo diário de Tom Riddle, uma das sete Horcruxes, mas quem garante que nenhum Hogwartiano estivesse naquele exato momento sendo controlado por um objeto de magia negra. Não uma Horcrux, como Gina na época, mas um objeto contrabandeado com procedências duvidosas, mas que poderia ter sido muito bem barganhado se falasse com as palavras certas com o dono da Borgin & Burkes.
– Agora vamos deixar esse assunto para lá e começar os deveres – ordenou Rosa como se fosse a professora particular dos dois rapazes, o que, de certo ponte do vista, não era mentira. – Vocês estão com dificuldades para transfiguras as andorinhas da Profª Minerva em copos de argila e Escórpio ainda precisa melhorar sua transformação do canário em tubo de ensaio. E ainda temos uma redação sobre o feitiço Fera Verto para a próxima aula. Então, mãos à obra meninos!
O outono continuava implacável com dias ensolarados no início da manhã, com um sol ameno que não derreteria nem um cubo de gelo, seguido por tardes com

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