nenhum deles se sentisse sozinho ao se deparar com
aquele ambiente mórbido de luto e sofrimento.
Rosa, Escórpio, Lívio, Agamenon. Tiago, Ralf,
Agamenon e o restante dos Malignos, Irene, Ísis, Emília, Jill, José Goldstein,
Kevin Marsten, Lana, Luís, Morgana e Inácio, todos chegaram quase que ao mesmo
tempo no ponto de encontro onde haviam marcado – em frente à estátua de um
gorducho e barbudo Caçador de Destino, segurando as plantas de Hogwarts,
ladeado pelos quatro patronos dos fundadores de Hogwarts. Tal estátua não fora
danificada pelo Percimpotens Locomotor,
porque não era feito de pedras, mas sim de cobre banhado a ouro.
Todos os estudantes se amontoaram ao redor da
estátua vestidos com as mesmas roupas como um só. Não havia Grifinória contra
Sonserina ou Lufa-Lufa e Corvinal, apenas alunos tristes e em luto vestidos de
cinza e preto. Suas feições e expressões eram as mesmas, abatidas e apáticas,
frágeis e perturbadas.
– Quando eu via todos nós juntos – começou Kevin
Marsten, o nascido-trouxa da Corvinal, que Alvo sabia ser um menino muito
inteligente, hábil com cálculos e um excepcional observador – assim, como
estamos agora, como iguais, nos via saindo deste castelo em direção à estação
de Hogsmeade depois de nosso último baile como alunos. Sorrindo, cantarolando,
rindo e uns até meio bêbados. Eu nos via após nossa formatura, mas não em um
cerimonial em memória aos mortos de um ataque covarde como esse.
– E o problema é que nada vai acontecer com quem
planejou esse ataque – resmungou Ísis raspando a ponta dos tênis desenhados com
marcadores e canetas esferográficas no chão e envolvendo os dedos em seu cordão
azul celeste com vários amuletos esquisitos como os de Luna Lovegood.
– Eu juro, Ísis, que isso não vai ficar assim! –
exclamou Alvo se exaltando levemente e cerrando os punhos com força.
– E eu não duvidaria de nada do que você diz, Al –
respondeu Ísis, sorrindo timidamente.
– Nem eu – ratificou Luís, e logo foi seguido
pelos demais.
Alvo se sentira bem com toda aquela aprovação de
seus amigos, mas logo depois se sentiu culpado por estar demonstrando tanta
alegria naquele momento.
Quando já estava quase na hora do início da
celebração, o grupo adentrou o Salão Principal em silêncio. Por terem preferido
chegar quase na hora do início da cerimônia o grupo foi forçado a se separar em
montes menores e se misturarem pelos poucos lugares vagos que ainda restavam.
Estava tudo cinzento, e até o céu do lado de fora
continuava nublado como durante toda aquela semana, mas naquele instante, como
alguns dos presentes no salão, o céu começou a chorar em grossas gotas geladas
que escorriam pelo lado de fora do castelo.
Os professores estavam todos vestidos de preto,
com exceção da Profª Trelawney, que estava com uma túnica cheia de paetês que
brilhavam e um pulôver marrom escuro que cobria seus ombros. A professora de
Adivinhação estava trêmula e fungava a cada dez segundos, e seu nariz estava
vermelho e irritado.
Alguns alunos cochichavam e
outros choramingavam antes da cerimônia começar, entretanto assim que a Profª
Crouch adentrou o Salão Principal, juntamente com os
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