segunda-feira, 29 de julho de 2013

Um Dia Nublado, pág 15



nenhum deles se sentisse sozinho ao se deparar com aquele ambiente mórbido de luto e sofrimento.
Rosa, Escórpio, Lívio, Agamenon. Tiago, Ralf, Agamenon e o restante dos Malignos, Irene, Ísis, Emília, Jill, José Goldstein, Kevin Marsten, Lana, Luís, Morgana e Inácio, todos chegaram quase que ao mesmo tempo no ponto de encontro onde haviam marcado – em frente à estátua de um gorducho e barbudo Caçador de Destino, segurando as plantas de Hogwarts, ladeado pelos quatro patronos dos fundadores de Hogwarts. Tal estátua não fora danificada pelo Percimpotens Locomotor, porque não era feito de pedras, mas sim de cobre banhado a ouro.
Todos os estudantes se amontoaram ao redor da estátua vestidos com as mesmas roupas como um só. Não havia Grifinória contra Sonserina ou Lufa-Lufa e Corvinal, apenas alunos tristes e em luto vestidos de cinza e preto. Suas feições e expressões eram as mesmas, abatidas e apáticas, frágeis e perturbadas.
– Quando eu via todos nós juntos – começou Kevin Marsten, o nascido-trouxa da Corvinal, que Alvo sabia ser um menino muito inteligente, hábil com cálculos e um excepcional observador – assim, como estamos agora, como iguais, nos via saindo deste castelo em direção à estação de Hogsmeade depois de nosso último baile como alunos. Sorrindo, cantarolando, rindo e uns até meio bêbados. Eu nos via após nossa formatura, mas não em um cerimonial em memória aos mortos de um ataque covarde como esse.
– E o problema é que nada vai acontecer com quem planejou esse ataque – resmungou Ísis raspando a ponta dos tênis desenhados com marcadores e canetas esferográficas no chão e envolvendo os dedos em seu cordão azul celeste com vários amuletos esquisitos como os de Luna Lovegood.
– Eu juro, Ísis, que isso não vai ficar assim! – exclamou Alvo se exaltando levemente e cerrando os punhos com força.
– E eu não duvidaria de nada do que você diz, Al – respondeu Ísis, sorrindo timidamente.
– Nem eu – ratificou Luís, e logo foi seguido pelos demais.
Alvo se sentira bem com toda aquela aprovação de seus amigos, mas logo depois se sentiu culpado por estar demonstrando tanta alegria naquele momento.
Quando já estava quase na hora do início da celebração, o grupo adentrou o Salão Principal em silêncio. Por terem preferido chegar quase na hora do início da cerimônia o grupo foi forçado a se separar em montes menores e se misturarem pelos poucos lugares vagos que ainda restavam.
Estava tudo cinzento, e até o céu do lado de fora continuava nublado como durante toda aquela semana, mas naquele instante, como alguns dos presentes no salão, o céu começou a chorar em grossas gotas geladas que escorriam pelo lado de fora do castelo.
Os professores estavam todos vestidos de preto, com exceção da Profª Trelawney, que estava com uma túnica cheia de paetês que brilhavam e um pulôver marrom escuro que cobria seus ombros. A professora de Adivinhação estava trêmula e fungava a cada dez segundos, e seu nariz estava vermelho e irritado.
Alguns alunos cochichavam e outros choramingavam antes da cerimônia começar, entretanto assim que a Profª Crouch adentrou o Salão Principal, juntamente com os

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