segunda-feira, 29 de julho de 2013

Um Dia Nublado, pág 12



percorrer. Melhor ficarmos preparados, pois esses dias que seguirão serão muito difíceis de viver.

Assim como Alvo havia previsto, os dias que sucederam o ataque à Hogwarts foram muito turbulentos e desgastantes. Durante aquela semana as aulas haviam sido suspensas devido ao grande estrago que a escola havia sofrido e as perdas que haviam ocorrido. Crouch achou que seria uma difamação às memórias dos alunos mortos se eles seguissem com sua rotina normal, sem ao menos celebrarem um cerimonial de adeus aos mortos. Os quais totalizavam seis alunos, um funcionário subordinado do Sr Dolohov e parceiro de Foster e dois elfos domésticos.
Mesmo enquanto todos os professores e funcionários estavam ocupados reparando as fortificações do colégio e tentando restaurar a antiga paz de Hogwarts, dezenas de milhares de corujas não paravam de chegar ao castelo, trazendo pedidos por notícias de mães desesperadas, respostas de pais confusos, exigências duríssimas para a diretora e ameaças formais de desligamento de alunos da escola caso o responsável pelos ataques não fosse encontrado e punido. O Ministério da Magia tivera de intervir, mandando novas tropas de aurores para patrulharem os terrenos da escola representantes de vários departamentos para coletarem testemunhos dos presentes. Eles também tentaram abafar o caso no Profeta Diário, mas não tiveram tanto sucesso quanto quando a Câmara Secreta foi aberta e alguns alunos haviam sido petrificados. Até porque, se analisassem friamente os dois incidentes, o que havia ocorrido naquele ano era mais sério do que a abertura da câmara, pois em 1992 se falava de alunos petrificados e daquele ataque se contavam mortos.
Antes mesmo de a diretora anunciar os nomes dos falecidos, toda a escola já tinha conhecimento daqueles que haviam morrido. A Grifinória contabilizara duas mortes: a primeira foi de Amélia Panonia, que não resistira aos seus múltiplos ferimentos e falecera poucas horas depois de Alvo tê-la visto de relance na ala Hospitalar. A segunda morte foi de um menino do terceiro ano chamado Connor Woodbury, que dividia dormitório com Tiago e Jason, e que havia sido soterrado por um desabamento provocado pelo ataque da águia da Corvinal que havia sido destruída, momentos depois, pelo Prof Buttermere. Da Sonserina, a única morte contabilizada foi de Brian Capper, que havia se perdido do grupo liderado pelo Prof King e que foi preso em uma armadilha feita pela matilha de cães que, depois de quase destroçá-lo em vários pedaços, investira contra o grupo onde estava Alvo e Rosa. Da Lufa-Lufa houve mais duas mortes, um menino cujo primeiro nome era Clarck que havia sido derrubado do quinto andar pelo leão da Grifinória e uma sextanista, Linda Spruce, que morreu na madrugada da noite após a batalha pelos mesmos motivos que Amélia. E da Corvinal a única morte foi de um menininho do primeiro ano que Alvo não guardara o nome, mas que tinha visto ao lado de Bao Chang no primeiro dia de aulas. O assistente do Sr Dolohov se chamava Gary e os dois elfos domésticos eram Dinky, que foi morta no Pátio de Entrada por um javali alado da escola, e Moori que também morreu soterrado enquanto limpava uma parede que explodira.
Alvo se sentia mal por todas as mortes, até mesmo a de Capper, e isso o deixava confuso. Ele tinha pena do jovem que o agredira e que o ameaçara com palavras bem duras, além de armar um plano tosco para expulsar Ash da Sonserina, mas mesmo

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