percorrer. Melhor ficarmos preparados, pois esses
dias que seguirão serão muito difíceis de viver.
Assim como Alvo havia previsto, os dias que
sucederam o ataque à Hogwarts foram muito turbulentos e desgastantes. Durante
aquela semana as aulas haviam sido suspensas devido ao grande estrago que a
escola havia sofrido e as perdas que haviam ocorrido. Crouch achou que seria
uma difamação às memórias dos alunos mortos se eles seguissem com sua rotina
normal, sem ao menos celebrarem um cerimonial de adeus aos mortos. Os quais
totalizavam seis alunos, um funcionário subordinado do Sr Dolohov e parceiro de
Foster e dois elfos domésticos.
Mesmo enquanto todos os professores e funcionários
estavam ocupados reparando as fortificações do colégio e tentando restaurar a
antiga paz de Hogwarts, dezenas de milhares de corujas não paravam de chegar ao
castelo, trazendo pedidos por notícias de mães desesperadas, respostas de pais
confusos, exigências duríssimas para a diretora e ameaças formais de
desligamento de alunos da escola caso o responsável pelos ataques não fosse
encontrado e punido. O Ministério da Magia tivera de intervir, mandando novas
tropas de aurores para patrulharem os terrenos da escola representantes de
vários departamentos para coletarem testemunhos dos presentes. Eles também
tentaram abafar o caso no Profeta Diário,
mas não tiveram tanto sucesso quanto quando a Câmara Secreta foi aberta e
alguns alunos haviam sido petrificados. Até porque, se analisassem friamente os
dois incidentes, o que havia ocorrido naquele ano era mais sério do que a
abertura da câmara, pois em 1992 se falava de alunos petrificados e daquele
ataque se contavam mortos.
Antes mesmo de a diretora anunciar os nomes dos
falecidos, toda a escola já tinha conhecimento daqueles que haviam morrido. A
Grifinória contabilizara duas mortes: a primeira foi de Amélia Panonia, que não
resistira aos seus múltiplos ferimentos e falecera poucas horas depois de Alvo
tê-la visto de relance na ala Hospitalar. A segunda morte foi de um menino do
terceiro ano chamado Connor Woodbury, que dividia dormitório com Tiago e Jason,
e que havia sido soterrado por um desabamento provocado pelo ataque da águia da
Corvinal que havia sido destruída, momentos depois, pelo Prof Buttermere. Da
Sonserina, a única morte contabilizada foi de Brian Capper, que havia se
perdido do grupo liderado pelo Prof King e que foi preso em uma armadilha feita
pela matilha de cães que, depois de quase destroçá-lo em vários pedaços,
investira contra o grupo onde estava Alvo e Rosa. Da Lufa-Lufa houve mais duas
mortes, um menino cujo primeiro nome era Clarck que havia sido derrubado do
quinto andar pelo leão da Grifinória e uma sextanista, Linda Spruce, que morreu
na madrugada da noite após a batalha pelos mesmos motivos que Amélia. E da
Corvinal a única morte foi de um menininho do primeiro ano que Alvo não
guardara o nome, mas que tinha visto ao lado de Bao Chang no primeiro dia de
aulas. O assistente do Sr Dolohov se chamava Gary e os dois elfos domésticos
eram Dinky, que foi morta no Pátio de Entrada por um javali alado da escola, e
Moori que também morreu soterrado enquanto limpava uma parede que explodira.
Alvo se sentia mal por
todas as mortes, até mesmo a de Capper, e isso o deixava confuso. Ele tinha
pena do jovem que o agredira e que o ameaçara com palavras bem duras, além de
armar um plano tosco para expulsar Ash da Sonserina, mas mesmo
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