– Fique quieto, seu fracassado! – resmungou Thomas
dando um pescotapa nos cabelos de Escórpio, fazendo-os descabelarem.
– Quem te deu permissão para tocar em mim? –
retorquiu ele com um ar intimidador. Lentamente ele se levantou da mesa e
enfiou a mão no bolso das vestes ameaçando sacar a varinha.
– Seu avô que não foi – Henry riu.
– Immobulus!
Rosa foi a aluna que me moveu mais rapidamente.
Ela já previa que as coisas não ficariam boas se não agisse logo. Depois que
Thomas descabelou Escórpio, ela já sacou a varinha, mas a manteve por segurança
por baixo da manga. Em seguida a Henry ter mencionado Lúcio Malfoy, ela sacou a
varinha, seu primeiro propósito seria enfeitiçar Henry com um feitiço que faria
com que borboletas saíssem de sua boca, mas ao ver que Escórpio projetava o
corpo para trás e erguia o punho, o Feitiço de Congelamento foi o primeiro que
viera em sua cabeça.
– Obrigado – pediu Henry se afastando do punho de
Escórpio que se movia mais lentamente do que um caramujo.
– Não agradeça, só nos deixe em paz! – e sob essa
ordem, Finnigan, Thomas e Creevey, que não se atrevera a fazer nada além de
demonstrar espanto, se afastaram do grupo de estudos.
– Por que me
enfeitiçou?! – perguntou Escórpio irritadíssimo. Alvo pensou que se ele
fosse um dragão estaria soltando fogo pelas narinas.
– Eu só não queria que você fosse posto em
detenção – disse Rosa chorosa e amedrontada pelo tom de voz de Escórpio.
– Deixem comigo – falou Alvo sacando sua própria
varinha. Ele escorregou para fora da mesa, agachado, e mirou nos pés,
primeiramente, de Cameron.
– Alvo, não!
– censurou Rosa.
Ele a ignorou e prosseguiu:
– Trip!
Uma baforada de ar escapou da ponta da varinha de
Alvo e deslizou rente ao chão pela horizontal. Ela passou pelas pernas de
Cameron e, como se acabasse de solidificar-se, se transformou em uma barreira
invisível que fez com que Cameron tropeçasse. O grifinório balbuciou e caiu de
bruços no chão, fazendo com que todos os presentes no Salão Principal rissem
como se numa peça de comédia.
– Ligafunem!
A segunda vítima foi Finnigan. Enquanto ele se
virava para ver o que acontecia com Cameron os cadarços de seus tênis se
desamarram e logo voltaram a se amarrar, mas nesta vez, eles se uniram em uma
liga só, fazendo com que Finnigan também perdesse o equilíbrio e caísse, porém
de costas para o chão.
– Quem fez isso? – perguntou Henry sozinho,
temendo ser a próxima vítima
– Pare, Al – pediu Rosa, mas em sucesso.
Enquanto o Salão Principal explodia em
gargalhadas, que aumentava de intensidade a cada minuto e se espalhava para
além dos corredores do castelo, Alvo se aproximou mais um pouco dos grifinórios
com a varinha apontada para Thomas.
– Neimpetus!
Nenhum comentário:
Postar um comentário