terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A Jogada de Furius e a Vingança de Mylor, pág 9

caminho, Rowena – acrescentou sob o olhar de Ravenclaw. – Vejamos... Brotai com força e vigor, vida e saúde! Venha minha adorável, apareça linda dríade!
E a dríade que aparecera no sonho de Alvo surgira do nada. Sorrindo, meio encabulada, ela parecia mais viva e disposta há muitos anos atrás. Ravenclaw fez uma reverência bastante formal, seguida por Ambratorix, meio desajeitado, chegando a uma distância bem menor que Ravenclaw, devido a sua grande barriga.
– Protegei essa árvore, ó nobre dríade – ordenou Merlim com veemência. – E multiplique seus familiares. Irmãos e irmãs, filhos e filhas. Protegei esta terra consagrada pela magia de Gryffindor, Ravenclaw, Hufflepuff e Slytherin – Merlim ignorou o pigarro proposital de Ambratorix, indignado pelo não reconhecimento de suas habilidades mágicas na construção do castelo. 
– Farei – respondeu a dríade.
– Perfeito! – bradou Merlim batendo palmas e sorrindo, seguido por seus companheiros. – Agora, Rowena, eu acredito que vós possamos descrever ao vosso redator contratado sobre esta primeira estória sobre Hogwarts. Também me alegraria uma boa ceia com Godrico, Helga e Salazar. Teremos de convocá-los, não? E quanto a ti, Albrieco, também está convidado.
– Agradeço a tu, Merlim, o grandioso.
– Basta de títulos – reclamou Merlim sorrindo.
Mas o Caçador de Destinos desviara os olhos dos outros dois bruxos. Ambos estavam fixados na semente plantada há poucos instantes. Ambratorix gostava de desafios, por isso aceitara o pedido de Slytherin com relação à câmara, a árvore seria um excepcional local para proteger algum objeto de inestimável valor. Ela seria histórica. E Ambratorix precisava de uma fortaleza bastante segura para seu invento. Além do mais, seria um marco conseguir ultrapassar as defesas e encantos de Merlim, somente para criar um templo secreto, como o de Salazar, para seu valioso Olho entre os Mundos.
– Não vem, Ambratorix? – Ravenclaw gritou, vários passos à frente.
– Mas é claro, Madame – o artesão respondeu pomposo. As idéias aflorando em seu desenvolvido cérebro.
– Finalmente chegamos! – suspirou o Prof Monomon vários séculos depois do plantio da primeira árvore da Floresta Proibida. – Meu mestre os aguarda ansiosamente. Potter, venha mais para perto! É sempre um desafio para mim abrir esta passagem. Meu mestre disse que existe um bloqueio sanguíneo que não me permite fácil acesso ao esconderijo. Você, como descendente de Ambratorix, deve ser um dos poucos que pode abrir a passagem sem problemas, o que me diz?
– Mas eu não sei o que fazer? – alegou Alvo, desacreditado que fosse fazer alguma diferença.

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