sábado, 3 de dezembro de 2011

Plano Falível, pág 10


Os Malignos assentiram em silêncio, e se dispersaram pelo Salão Principal. Tiago deu uma piscadela para Alvo, que se dirigia para a mesa da Sonserina, mas sem nenhum apetite. Alvo parecia sentir o mesmo que seu irmão. Estava ansioso para poder por o plano de Rosa em ação depois do almoço, mas estava temeroso caso alguma coisa desse errado.

Alvo mal conseguiu prestar atenção nas aulas daquela segunda-feira. Durante a aula de Herbologia, Alvo mal tirara os olhos do relógio de pulso de Teseu Flint, o qual quando percebeu o interesse de Alvo em saber as horas não tardou em retirar-lo do pulso e lançá-lo para dentro de sua mochila. A total falta de atenção e de interesse dele provocou com que o pequeno ramo do Visgo do Diabo exposto pelo Prof Longbottom se enroscasse no dedo de Irene, o que provocara mais uma série de gritos histéricos da garota, que agora agitava a própria varinha contra o visgo.
– Vou largar Herbologia assim que puder! – chorou a garota, enquanto Neville contornava a mesa abobalhadamente, ajeitando seu chapéu cor de terra e apontando a varinha para o dedo de Irene.
– Fique calma, Srtª Mcmillan, basta eu usar o Feitiço da Luz – falou o professor acelerado.
– Ela parece uma para-raio de problemas – sussurrou Isaac ao pé da orelha de Alvo. Ele teve de segurar o riso.
As piores aulas do dia foram a das Corujas, e Defesa Contra as Artes das Trevas. Alvo ainda tinha certo receio do Prof Monomon, e mal conseguia encarar o Prof Silvano, já que ele e os amigos arquitetaram um plano para desmascará-lo. O que poderia acontecer se o professor acabasse estragando tudo? Se não quisesse tomar seu Conhaque com Seiva da Laranja naquele dia? Mas Alvo baniu esses pensamentos de sua mente com tanta força que arremessara a almofada que treinava o feitiço Estupefaça por cima da cabeça de Euan Coote, que considerou aquilo uma afronta. Mas que rapidamente fora acalmado por Finnigan que murmurara alguma coisa muito engraçada para o colega.
– Ele é muito sínico, você sabe, o Silvano? – falou Escórpio ao deixar o Salão Principal com Alvo após o almoço. Do lado de fora, Rosa e os Malignos já estavam agrupados. – Nos dando aulas para combater as forças das trevas quando ele mesmo é associado a elas. E ainda fala com um ódio descomunal, isso não te perturba?
– Bastante – acedeu Alvo. – Ele deve ser meio maluco (Meio! Foi o grasnido de Escórpio). Tá bom, completamente. Mas acho que ele tem alguns surtos, sabe? Ele viu o amigo ser assassinado bem na frente dele por um Comensal da Morte e agora se vê utilizando os mesmos meio que tal. Deve ser uma barra tudo isso.

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