domingo, 2 de outubro de 2011

Férias em Hogwarts, pág 24


Mas para a surpresa da maioria dos presentes no Salão Principal para o banquete de Natal fora o correio extra que irrompera pelos vitrais do salão. Várias corujas de diversos tamanhos e cores voavam pelo salão energicamente. A que mais chamou a atenção de Alvo fora uma coruja negra como a noite, de penas grossas e compactas, amontoadas de maneira hostil. Os olhos eram amarelos como os de um falcão, mas um tanto inofensivos. A ave estava abatida, como se voasse por muitos dias sem comer ou beber. A coruja pousou ao lado de Alvo, deixou sua encomenda e ficou encarando o cálice com a bebida quente do garoto.
– Pode beber – disse Alvo levando o cálice ao bico da coruja que aceitou sem modéstia. – Eu não te conheço. Conheço?
Depois de bicar a bebida de Alvo a coruja negra girou a cabeça em direção ao pacote que ela enviara. Estava endereçado a Alvo e também a Rosa.
– Prima, vem cá! – exclamou Alvo chamando Rosa para perto dele. A garota se levantou de seu lugar e com um salto chegou ao lado do primo. – É de Escórpio.
Alvo desembrulhou o pacote que continha duas barras de chocolate meio amargo e alguns Feijõezinhos de Todos os Sabores. Junto aos doces, havia um bilhete.

Enviei Galdino para Hogwarts a fim de entregar-lhes seus presentes. Não tenho muito que fazer aqui em casa, então vocês podem escrever para mim? Não é tão legal jogar Snap Explosivo com meu elfo doméstico.
Feliz Natal
Escórpio
PS: Podem dar alguma comida para minha coruja? Ele está viajando há bastante tempo e duvido que se alimente bem.
– O Diabrete Malfoy lhe enviou um presente? – sibilou Tiago um tanto intrigado. – Deveríamos fazer alguns testes antes de vocês comerem o que está ai. Quem sabe o que a família Malfoy pode ter posto junto aos caramelos.
– Não enche – rosnou Alvo, dando uma dentada na barra de chocolate enviada por Escórpio.
Tiago estava prestes a começar uma sessão de implicâncias com o irmão. Mas ambos voltaram suas atenções para um grupo de nada menos de cinco corujas que arduamente traziam um grande pacote para a mesa. Alvo sentiu tanta curiosidade em saber para quem era a encomenda que mal notara que a ave que guiava o bando era uma velha conhecida coruja de celeiro com muitas viagens nas costas. Quando ele percebeu a presença da ave de penas marrom-claras e face branca, Alvo deu um salto, com os olhos presos no pacote. Matilda, a ave dos Potter batia suas asas com energia planando junto ao grupo de corujas que deixou cuidadosamente o pacote nas mãos de Alvo. No bico de Matilda havia uma carta, mas esse não se endereçava a Alvo, mas sim a Tiago.

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