domingo, 2 de outubro de 2011

Férias em Hogwarts, pág 16


– Isso não importa! – exclamou Alvo. – Você lutou. Isso já o torna alguém de considerável honra. Bem, eu tenho um nome em mente... Se não gostar não ria – Alvo fez uma pausa, engoliu em seco e prosseguiu. – O que você acha de “O Espectro Guerreiro”?
Colin parou, e pensou. Seu corpo fantasma ficara inquieto no sofá, o que fazia com que o fantasma afundasse alguns centímetros do estofamento. Quando a cintura de Colin estava omitida pelo couro do sofá, o fantasma deu um salto.
– Perfeito! – gritou o fantasma abrindo um espectral e feliz sorriso. – “O Espectro Guerreiro”!
– Bom, assim fica dado seu presente de Natal – Alvo apontou para o relógio da sala comunal que indicava que já era Natal. – Feliz Natal, Colin.
– Feliz Natal, Alvo. Eu só não... – ele mostrou as mãos vazias. – Não tenho nada para lhe oferecer.
– Não precisa. Quer dizer... Bem, desde que Nick-Quase-Sem-Cabeça foi aceito no clube Caça Sem Cabeça, a Grifinória não tem mais fantasma. Não sei qual foi sua casa em Hogwarts, mas...
– Quer que eu peça para ser o novo fantasma da casa – completou Colin como se já esperasse ouvir aquele pedido de alguém, mas para sua surpresa, o pedido fora feito por um sonserino. – Mas, você é da Sonserina. Vocês detestam a Grifinória. Sei disso.
– Mas não sou um sonserino convencional. Digamos apenas que não me enquadro aos padrões – Alvo encolheu os ombros. – E além do mais, boa parte de minha família fez ou faz parte da Grifinória. E sei que eles detestam não ter um fantasma próprio. Todas as outras casas têm. Alguns achavam que seu novo fantasma seria o velho Prof Dumbledore, mas foi em vão. Tiago e Sabrina me contaram que sempre que um fantasma barbudo vagava pelos corredores ele era parado. E eu tive a oportunidade de conhecer um fantasma que se enquadra nos perfis da Grifinória! E além do mais, lhe batizei com um nome fantasmagórico que fará até o Barão lhe respeitar. O que seria um Barão seu seus guerreiros?
– Não sei – falou o Espectro Guerreiro coçando sua nuca. – Existe muito burocracia envolvendo fantasmas e casas... Nunca fui tímido, mas ainda não me sinto muito à-vontade tendo de encarar vocês, vivos, sendo eu um fantasma.
– Compreendo. E respeito – completou Alvo encarando o amigo fantasma. – Mas se você se interessar... Creio que os grifinórios ficariam felizes em terem um fantasma como você representando sua casa.
Alvo se despediu de Colin e seguiu para as escadas que levavam aos dormitórios. Ele olhou por trás do ombro e viu o fantasma sair alegremente da sala comunal. Colin estava feliz com o novo nome.
Alvo acordou na manhã de Natal com o forte cheiro de ganso ensopado, peixada fresca, ovos estrelados, pernil, um dedo gordo com unas mal cortadas e uma voz de

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