domingo, 2 de outubro de 2011

Férias em Hogwarts, pág 13


sono de séculos. Mas não me alegro com isso, Alvo Severo Potter. O tempo das dríades, náiades já se esgotou. Somos espíritos esquecidos.
– Você não tem idéia de quem a despertou? – perguntou Alvo.
– Não há como eu saber. Minha magia é pouca e sozinha não sou capaz de grandes feitos – afirmou ela aborrecida. Um líquido esverdeado como clorofila escorreu pelo canto do rosto belo da dríade. Ela estava desapontada consigo mesma. – Meu maior feito desde que fui despertada foi salvar sua vida, Alvo Severo Potter. Este lugar não é seguro para espíritos...
Quer dizer que eu estou morto?! – gritou Alvo desesperado. – Sou um fantasma?!
– Não – silvou a dríade. – As mais antigas crenças dizem que quando sonhamos nossos espíritos deixam nossos corpos para vagarem pelo mundo. Revivendo o passado e, às vezes, mostram o futuro.
– Então, isso vai acontecer de novo?
– Não – disse a dríade novamente. – Digamos que isto é apenas uma reflexão. Mas será melhor que você nunca volte aqui como um espírito. Não poderei salvá-lo novamente. O melhor que pode fazer é acordar. Mas lembre-se: As batalhas de seu pai chegaram ao fim. Mas a partir de agora, as suas começam.
Alvo queria falar mais com a dríade. Talvez o nome de Ambratorix fizesse com que ela se lembrasse de mais informações importantes. Mas antes que ele pudesse tomar forças para falar com dríade ele voltou para seu dormitório.
Suas roupas de cama estavam tão encharcadas que pareciam ter sido jogadas ao Lago Negro. O suor escorria por seu pescoço e por sua testa, as camas e os objetos espalhados pelo dormitório estavam turvos, como se a visão de Alvo fosse infinitamente pior do que a de seu pai. Aos poucos as figuras foram ficando cada vez mais nítidas. Porém Alvo perdera completamente o sono.
Ele se remexeu em sua cama procurando a melhor maneira de voltar a dormir. Passaram-se alguns minutos até que o garoto se convenceu de que não voltaria tão cedo a dormir. Alvo ficara sentado em sua cama úmida de suor, relembrando seu pesadelo, onde ele fora torturado por um Patrono misterioso que dava instruções a um homem encapuzado e logo depois fora salvo por uma dríade tristonha que lhe informava que começariam novas batalhas e que ele seria o centro de muitas. As batalhas de seu pai chegaram ao fim. Mas a partir de agora, as suas começam.
As palavras da dríade martelavam sua cabeça como informações de um teste importantíssimo. Elas se repetiam várias e várias vezes, cada vez mais agudas. Como se o espírito do bosque estivesse novamente se comunicando com ele.
De repente Alvo deu um salto tão assustado que caiu de sua cama. Como um grito abafado de suplico. Ele espiou atentamente ao redor do dormitório às escuras. Nada se movia A exceção de Lucas que se remexia incansavelmente em sua cama. O companheiro de dormitório de Alvo não havia sido desperto com o grito que

Nenhum comentário:

Postar um comentário