domingo, 2 de outubro de 2011

Férias em Hogwarts, pág 10


quebrado do tamanho do punho da estátua de Sir Abraxamagos e tão pesado quanto, chegou a menos de dois centímetros de seu livro.
Já era quase meia noite quando Ralf, Lucas e Alvo decidiram parar com as brocas e as explosões. Dois quadros de herdeiros de Slytherin haviam ganhado como presente de Natal novas rachaduras em sua superfície e uma manta que cobria um dos sofás de couro negro teve de ser lançada à lareira para evitar um incêndio generalizado. Alvo se negou a deixar a sala comunal, alegando que gostaria de treinar mais suas jogadas com as brocas. Ele permaneceu na vazia e fria sala comunal depois de se despedir de Ralf e Lucas, que seguiram para seus respectivos dormitórios. Mas Alvo não tinha a intenção de permanecer treinando jogada alguma, ele fora suficientemente bem para ganhar de Ralf, na verdade Alvo queria tirar algumas histórias a limpo, a começar pelos furtos a sala de Slughorn, a tanto abafados. Alvo necessitava perguntar a alguém que tivesse livre circulação pelo castelo. Um amigo fantasma que há muito tempo ele não via. Alvo teria que cuidadosamente se dirigir à Torre Oeste, onde ficava o Memorial de Hogwarts, e onde poderia se encontrar com Colin Creevey.
Pelo fato de não haver um considerável número de alunos no castelo, a vigilância nos corredores, feita por Filch e por sua gata assustadora, era menos rigorosa, o que permitiu a Alvo desfilar pelo castelo com menos medo e apreensão de ser capturado pelo zelador. Alvo não se limitou a andar pelo castelo de pijamas. O sonserino se vestiu como uma longa capa negra que o cobria da cabeça aos pés. A única coisa que poderia denunciá-lo era o escudo do Puddlemere United gravado nas costas, mas Alvo tinha esperança de que ele não era o único aluno remanescente no colégio que torcesse para aquela equipe.
Alvo chegou com tranqüilidade até a Torre Oeste. Seus pés descalços vibravam com o frio do mármore dos corredores, mas ele não tivera tempo para se calçar. A cada vulto que se movia em algum corredor, Alvo se escondia atrás de alguma armadura ou estátua. O garoto ficou uns cinco minutos atrás da estátua de Prometeu, o biruta, quando uma enxurrada de cavaleiros fantasmas passou a todo vapor pelo corredor. Também era comum o aparecimento de ratos. Os roedores se espremiam nos cantos das paredes a procura de suas tocas. Alvo tentava evitar as patas dos roedores que não se importavam e escalar seus pés, mas ele sentia um leve arrepio atrás da nunca, pois acreditava que os ratos estavam fugindo de uma predadora que, caso não capturasse um rato, ficaria satisfeita em alertar seu amado dono para que ele encontrasse Alvo fora da cama. Contudo, Alvo não teve o desprazer de esbarrar com a gata.
Quando ele chegou ao Memorial de Hogwarts, não havia nenhum fantasma ou roedor ao seu redor. A estátua de ouro brilhava como seu uma luz secreta incidisse

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