domingo, 23 de junho de 2013

Percimpotens Locomotor, pág 24



– Não! – negou a diretora. – Mesmo já tendo dezessete anos, a senhorita e os outros animados são alunos, e eu como diretora estou mandando que todos os alunos sejam encaminhados as suas salas comunais. Agora, vamos logo!
Houve um solavanco de pessoas se agitando para diferentes lugares. Os professores que iriam combater as feras de pedra logo deram as costas e correram o mais rápido que podiam para dentro do castelo. Hagrid deixou as formalidades para trás e avançou a todo pano no meio dos estudantes para aparar Foster e o Sr Dolohov. Erguendo o ajudante com uma das mãos e o colocando no colo, como se não fosse nada além de um bebê, ele aliviou as costas de Dênis e do Prof Buttermere e seguiu por uma entrada lateral que dava para uma escadaria que desemborcava próxima à ala Hospitalar. Os demais professores se adiantaram em organizar os alunos para os levarem o mais depressa possível às suas salas comunais. Antes mesmo que os outros professores começassem a evacuação, Neville já levava o pequeno grupo da Corvinal para dentro do castelo, segurando a varinha a uns vinte centímetros do peitoril e tendo Molly e Owen protegendo sua retaguarda.
Depois partiu a Profª Knossos com os alunos da Lufa-Lufa, e Alvo já estava pronto para seguir o Prof King com os alunos da Sonserina quando se notou cercado por alunos da Grifinória que não paravam de esbarrar nele e o arrastar para mais perto do Prof Buttermere.
– Grifinória, por aqui e rápido! – ordenou o professor agitando a varinha com ferocidade e impedindo que os alunos ficassem parados. – Monitores, protejam as laterais e as costas... Quero todos com as varinhas em punho, vamos ver se vocês aprenderam alguma coisa em minhas aulas. Panonia, você está satisfeita? Proteja a lateral do grupo,
– Alvo, você ainda está ai? – gritou Rosa sendo espremida por duas garotas em pânico.
Ele tentou responder, mas tudo que saíra de sua boca foram uma tossida e um grasnido.
O grupo entrara no castelo em passos largos, e a cada explosão ou rugido meia dúzia de alunos expressava seu pavor exclamando e gritando. Saindo do vestíbulo do Salão Principal para as escadarias, Alvo percebeu que não era o único intruso na Grifinória. Dominique estava perdida no meio das amigas, com o rosto pálido e a varinha meio bamba próxima ao seu seio esquerdo, que tamborilava devido às repetitivas batidas de seu coração. Também estava um casal do primeiro ano da Corvinal que era quase soterrado pelos alunos mais velhos.
Quando eles subiram o primeiro lance de escadas foram surpreendidos por uma fera de pedra que investira contra eles.
A besta tinha a forma de uma quimera de cerca de dois metros e meio de altura e uns três de largura. A cara de leão saltava para frente com uma juba inquebrável esculpida inteiramente em basalto, a língua da fera de pedra dançava por entre os dentes irregulares como pequenas estalactites e estalagmites, estudando as apetitosas presas que se encontravam à sua frente; o corpo de cabra parecia mais musculoso que o normal, com enormes cascos que arranhavam o chão, criando enormes rachaduras por onde passava, e a cauda de serpente, inteiramente cinza, deslizava de um lado para o outro, pronta para uma investida fatal. A fera analisava com cuidado

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