– Não! – negou a diretora. – Mesmo já tendo
dezessete anos, a senhorita e os outros animados são alunos, e eu como diretora
estou mandando que todos os alunos
sejam encaminhados as suas salas comunais. Agora, vamos logo!
Houve um solavanco de pessoas se agitando para
diferentes lugares. Os professores que iriam combater as feras de pedra logo
deram as costas e correram o mais rápido que podiam para dentro do castelo.
Hagrid deixou as formalidades para trás e avançou a todo pano no meio dos
estudantes para aparar Foster e o Sr Dolohov. Erguendo o ajudante com uma das
mãos e o colocando no colo, como se não fosse nada além de um bebê, ele aliviou
as costas de Dênis e do Prof Buttermere e seguiu por uma entrada lateral que
dava para uma escadaria que desemborcava próxima à ala Hospitalar. Os demais
professores se adiantaram em organizar os alunos para os levarem o mais
depressa possível às suas salas comunais. Antes mesmo que os outros professores
começassem a evacuação, Neville já levava o pequeno grupo da Corvinal para
dentro do castelo, segurando a varinha a uns vinte centímetros do peitoril e
tendo Molly e Owen protegendo sua retaguarda.
Depois partiu a Profª Knossos com os alunos da
Lufa-Lufa, e Alvo já estava pronto para seguir o Prof King com os alunos da
Sonserina quando se notou cercado por alunos da Grifinória que não paravam de
esbarrar nele e o arrastar para mais perto do Prof Buttermere.
– Grifinória, por aqui e rápido! – ordenou o professor agitando a varinha com ferocidade e
impedindo que os alunos ficassem parados. – Monitores, protejam as laterais e
as costas... Quero todos com as varinhas em punho, vamos ver se vocês
aprenderam alguma coisa em minhas aulas. Panonia, você está satisfeita? Proteja
a lateral do grupo,
– Alvo, você ainda está ai? – gritou Rosa sendo
espremida por duas garotas em pânico.
Ele tentou responder, mas tudo que saíra de sua
boca foram uma tossida e um grasnido.
O grupo entrara no castelo em passos largos, e a
cada explosão ou rugido meia dúzia de alunos expressava seu pavor exclamando e
gritando. Saindo do vestíbulo do Salão Principal para as escadarias, Alvo
percebeu que não era o único intruso na Grifinória. Dominique estava perdida no
meio das amigas, com o rosto pálido e a varinha meio bamba próxima ao seu seio
esquerdo, que tamborilava devido às repetitivas batidas de seu coração. Também
estava um casal do primeiro ano da Corvinal que era quase soterrado pelos
alunos mais velhos.
Quando eles subiram o primeiro lance de escadas
foram surpreendidos por uma fera de pedra que investira contra eles.
A besta tinha a forma de
uma quimera de cerca de dois metros e meio de altura e uns três de largura. A
cara de leão saltava para frente com uma juba inquebrável esculpida
inteiramente em basalto, a língua da fera de pedra dançava por entre os dentes
irregulares como pequenas estalactites e estalagmites, estudando as apetitosas
presas que se encontravam à sua frente; o corpo de cabra parecia mais musculoso
que o normal, com enormes cascos que arranhavam o chão, criando enormes
rachaduras por onde passava, e a cauda de serpente, inteiramente cinza, deslizava
de um lado para o outro, pronta para uma investida fatal. A fera analisava com
cuidado
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