segunda-feira, 1 de abril de 2013

A Revolta da Murta-Que-Geme, pág 7



Da arquibancada não dava para ouvir claramente o que Erico dizia para os sonserinos que restavam para os testes de goleiro. Contudo, deu para decifrar algumas das palavras ditas pelo capitão e Alvo entendeu o que Erico queria.
Seria também uma disputa de pênaltis alternados. Dez cobranças divididas entre os dois artilheiros disponíveis (no caso Cadu e Demelza, visto que Erico deveria ficar atento ao posicionamento e a maneira como os pretendentes atuariam), o goleiro que mais agarrasse ficaria com a vaga; a única exceção seria se um dos candidatos se mostrasse mais habilidoso, de maneira a provasse que suas defesas fossem mais do que a pura sorte.  
Os testes estavam prestes a começar quando algumas estacas das arquibancadas começaram a ranger. Passos e mais rangeres aumentavam de intensidade conforme uma massa de alunos se transferia para aquela parte das arquibancadas. Os espectadores que prestavam atenção nos testes da Lufa-Lufa haviam se transferido para aquela parte na esperança de prestigiarem os últimos momentos dos testes da Sonserina. Muitos dos presentes trajavam roupas casuais típicas de um comum final de semana, no entanto, outros ainda utilizavam as vestes de quadribol da equipe.
– Ei, Alvo, é você! Não vai acreditar no que aconteceu! – era Vince Glover, o Maligno setimanista da Lufa-Lufa, que estava com o rosto vermelho como um tomate e transpirava como se fosse um boneco de neve derretendo a luz do sol. – Consegui! Sou o mais novo membro da equipe!
– Que bom – encorajou Alvo, meio surpreso por Vince estar se mostrando tão amistoso com ele. O único momento em que Alvo estivera ao lado de Vince foi no final do ano letivo passado quando os Malignos o ajudaram a invadir a sala de aula do Prof Silvano. Desde então eles não haviam se falado tanto ou se tornado grandes amigos. Mas era uma amizade, um aliado, e Alvo não estava disposto a perdê-lo. – E que posição você ocupa?
– Batedor – respondeu Vince fingindo bater em um balaço errante com um bastão invisível.
– E ele é bastante bom, priminho – comentou Luís Weasley, como sempre, junto a Inácio Finch-Fletchley e Morgana Hallterman. Luís se juntou a eles vindo pelo degrau de cima, e se sentou junto com seus amigos um andar acima de Alvo e Vince. – Nós estávamos acompanhando os testes.
– Foi impressionante! – exclamou Inácio. – No início, se me permite dizer, não levei muita fé em você, Vince. Sabe, não sei se você conseguiu ver tudo de lá, Alvo, mas ele quase abalou a estrutura da arquibancada quando ele errou a mira...
– O bastão escorregou um pouco da minha mão e minha Nimbus 2000 perdeu a direção – justificou-se Vince. – Mas já é um bom começo. Claro que tive sorte, Rogério Greene, meu colega de turma, estava bem melhor do que eu, mas um dos Feitiços Bumerangues foi mal executado e a bola de futebol que ele acertou voltou a todo pano e o acertou no meio da testa. E óbvio que ele perdeu a consciência devido à força do impacto, mas e daí?  Você acha que já é o suficiente para Sabrina aceitar ir finalmente à casa de chá da Madame Puddifoot comigo? Faremos uma visita à Hogsmead em cerca de um mês, e eu já quero estar preparado. Ethan disse que ela gosta de caras atléticos. Mas eu não tenho falado muito com ele, o Ethan. Acho que só a Laura tem o visto ultimamente. Devem ser os exames. Mesmo ainda estando no

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