murcharem,
e lentamente os dois se soltaram. – E acabar sendo testemunha de mais um
assassinato. Você realmente deveria
repensar seus passos antes de fazê-los, sempre acaba onde não devia, mas sempre acaba se tornando uma peça
fundamental para a conclusão do fato... Sua mãe... Ela deu um ataque quando
descobriu que você saiu durante a madrugada...
–
E por que ela não veio? – perguntou Alvo
ligeiramente mais confortável em saber que a mãe não estava presente para
gritar com ele.
–
E quem disse que ela não veio? – Harry tentou não mostrar alegria na voz, mas
sem conseguir conter uma risada.
–
Alvo Severo Potter! – rugiu uma voz
feminina cortando o ar e passando por entre as abas da cabana como se elas não
existissem. Gina estava usando um robe cor-de-rosa e pantufas brancas, mas ela
não se importava. Tirava os cabelos do rosto e não desgrudava o olhar
matriarcal severo do filho.
–
Senhora, por favor, a senhora não pode entrar aí! – gritava o auror Cornfoot tentando agarrar um dos braços de
Gina que se agitavam.
–
Não tente encostar me! Simas, o mande ficar quieto! – ela desvencilhava-se das
mãos de Cornfoot como se ele fosse um adversário das Harpias de Holyhead e ela
a versátil apanhadora que se livrava da marcação. – Vou ver meu filho! Alvo! Como se atreve a fugir da cabana?! Durante a madrugada! Você não tem consideração comigo e com seu
pai?! Como pode? Meu coração quase inflamou quando eu não o vi na cama e quando
Lando apareceu dizendo que você estava bem... – seus olhos se encheram de
lágrimas e ela o abraçou como uma criança faz com seu prezado ursinho de
pelúcia. – Eu fiquei com tanto medo de te perder. Se não já bastasse a confusão
no verão passado, e isso...
Por
muito pouco todos os demais presentes não desabaram em lágrimas em ver a cena
que Gina armara com seu filho. Ela demorara um pouco para voltar a ter a noção
de que estava em uma sala cercada por aurores e por um escritor de histórias
sobre vampiros e ela e seu marido ainda trajavam pijamas.
–
Obrigada por tê-lo protegido, Eldred, estamos em dívida com você – falou Gina
ainda segurando o filho, mas agora se dirigindo ao Sr Worple.
–
Não fiz nada além do que o plausível, senhora – disse Eldred com sinceridade.
–
É verdade, Eldred. Você acolheu nosso filho. Sempre que precisar do apoio dos
aurores quando estiver junto dos vampiros, pode contar comigo e com meu
departamento – garantiu Harry colocando a mão no peito esquerdo honrando sua
promessa.
– Eu não me esquecerei disso,
Sr Potter. E quanto aquele livro sobre suas aventuras como auror, hein? –
Worple já parecia ter se animado e gostado da idéia de uma nova publicação.
Seus olhos brilharam assim como Alvo vira algumas vezes em Rita Skeeter quando
ela averiguara Hogwarts durante suas peripécias. – Já que tocou no
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