sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O Regresso ao Castelo, pág 2


Alvo também queria comprar alguns novos livros de feitiços. Além dos que o Prof Flitwick já exigia para o segundo ano, ele queria alguns livros complementares sobre azarações para brincadeiras com alunos inconvenientes e irritantes. Durante todo o verão ele pensara seriamente em como seria sua postura com relação a Eugênio Finnigan e seu grupo. A primeira decisão fora que não se acomodaria e abaixaria a cabeça para todas as gozações e brincadeiras que o grupo faziam como foi no ano anterior. Depois ele concluiu que após o duelo travado entre ele Finnigan e Henry Thomas, a postura dos grifinórios seria diferente, visto que Finnigan já notara a competência que Alvo tinha em lançar feitiços Estuporantes. E por último constatou que algumas azarações poderiam se tornar imperceptíveis caso ele fizesse da maneira certa e que as detenções seriam mais leves e custariam menos pontos.
– Fábio era quem estava tomando conta da loja hoje – comentou Tiago ao chegar ao ponto de encontro que ele e Alvo marcaram: a barraca de doces do Sr Lutero Viridian. – Tio Jorge deu o emprego de subgerente da filial de Hogsmead e agora também de transportador de trecos. Agora ele e Teddy trabalham mais na filial e o tio Jorge e Vera na principal. – Ele ergueu o dedo e indicou a grande loja das Gemialidades Weasley que se destacava das demais do centro do Beco Diagonal.
Os dois irmãos ficaram sentados na calçada em frente à barraca do Sr Viridian comendo alguns chocolates e Bolos de Caldeirão oferecidos pelo simpático dono do quiosque. Vinte minutos depois, Gina apareceu do meio da multidão com Lílian pulando alegremente como se brincasse de amarelinha e perseguindo ao mesmo tempo uma ave de papel que ela mesma havia enfeitiçado com sua pouca magia involuntária de iniciante.
– Parece que vocês gastaram um bocado aqui – analisou Gina cuidadosamente estudando as logomarcas das sacolas que os filhos carregavam. Ela não se espantou muito ao ver a grande quantidade de produtos Weasley nas sacolas de Tiago. – Quer um doce, querida? – Gina perguntou para a filha que ainda brincava distraidamente com a ave de papel. Que voava de um lado para o outro como uma pétala de margarida suspensa pelo vento.

A manhã do dia seguinte foi tomada pelo caos e pela desordem da partida até a estação de King’s Cross. Os malões estavam no hall de entrada do Largo Grimmauld número doze como de costume. Monstro encantara as bagagens de Alvo e de Tiago para que elas flutuassem até a porta e lá parassem, para que os trouxas que passavam pela rua não ficassem abismados ao ver um bando de malas flutuando até o carro dos Potter.
Harry estava cada dia se tornando um melhor motorista. Ele já ia até a entrada de visitantes do ministério com o conversível sem arranhar nenhuma parte da lataria ou atropelar ninguém. Parece estranho que um adulto que nascera e crescera entre 

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