Alvo
também queria comprar alguns novos livros de feitiços. Além dos que o Prof
Flitwick já exigia para o segundo ano, ele queria alguns livros complementares
sobre azarações para brincadeiras com alunos inconvenientes e irritantes.
Durante todo o verão ele pensara seriamente em como seria sua postura com
relação a Eugênio Finnigan e seu grupo. A primeira decisão fora que não se
acomodaria e abaixaria a cabeça para todas as gozações e brincadeiras que o
grupo faziam como foi no ano anterior. Depois ele concluiu que após o duelo
travado entre ele Finnigan e Henry Thomas, a postura dos grifinórios seria
diferente, visto que Finnigan já notara a competência que Alvo tinha em lançar
feitiços Estuporantes. E por último constatou que algumas azarações poderiam se
tornar imperceptíveis caso ele fizesse da maneira certa e que as detenções seriam
mais leves e custariam menos pontos.
–
Fábio era quem estava tomando conta da loja hoje – comentou Tiago ao chegar ao
ponto de encontro que ele e Alvo marcaram: a barraca de doces do Sr Lutero
Viridian. – Tio Jorge deu o emprego de subgerente da filial de Hogsmead e agora
também de transportador de trecos. Agora ele e Teddy trabalham mais na filial e
o tio Jorge e Vera na principal. – Ele ergueu o dedo e indicou a grande loja das
Gemialidades Weasley que se destacava das demais do centro do Beco Diagonal.
Os
dois irmãos ficaram sentados na calçada em frente à barraca do Sr Viridian
comendo alguns chocolates e Bolos de Caldeirão oferecidos pelo simpático dono
do quiosque. Vinte minutos depois, Gina apareceu do meio da multidão com Lílian
pulando alegremente como se brincasse de amarelinha e perseguindo ao mesmo
tempo uma ave de papel que ela mesma havia enfeitiçado com sua pouca magia
involuntária de iniciante.
–
Parece que vocês gastaram um bocado aqui – analisou Gina cuidadosamente
estudando as logomarcas das sacolas que os filhos carregavam. Ela não se
espantou muito ao ver a grande quantidade de produtos Weasley nas sacolas de
Tiago. – Quer um doce, querida? – Gina perguntou para a filha que ainda
brincava distraidamente com a ave de papel. Que voava de um lado para o outro
como uma pétala de margarida suspensa pelo vento.
A
manhã do dia seguinte foi tomada pelo caos e pela desordem da partida até a
estação de King’s Cross.
Os malões estavam no hall de entrada do Largo Grimmauld número doze como de
costume. Monstro encantara as bagagens de Alvo e de Tiago para que elas
flutuassem até a porta e lá parassem, para que os trouxas que passavam pela rua
não ficassem abismados ao ver um bando de malas flutuando até o carro dos
Potter.
Harry estava cada dia se
tornando um melhor motorista. Ele já ia até a entrada de visitantes do
ministério com o conversível sem arranhar nenhuma parte da lataria ou atropelar
ninguém. Parece estranho que um adulto que nascera e crescera entre
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