sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O Regresso ao Castelo, pág 19


E as duas garotas seguiram para a mesa da Grifinória. Depois Lívio se despediu e partiu para uma cadeira na mesa da Corvinal. E Alvo, Isaac e Lucas se dirigiram à mesa da Sonserina.
O Salão Principal estava como de costume: esplendoroso. As centenas de milhares de velas flutuantes clareavam o salão que naquela noite possuía um teto muito feio. Ele era encantado para parecer o céu e naquele momento não era a visão mais agradável de ver. Estava verdadeiramente mais quente ali que no saguão de entrada e só de não estar na presença de Pirraça já era um ponto positivo. Alguns dos amigos e colegas de casa de Alvo já estavam sentados à mesa. Ele, Isaac e Lucas se colocaram em um ponto médio da mesa, próximos dos irmãos Tibério e Bruto Nott, da irmã mais nova de Nicolas Higgs, Ana e de Cadu Branstone, um dos artilheiros da equipe da Sonserina. Mais em um canto, calado e solitário estava o Barão Sangrento, o fantasma da casa. Ele não falava como o Frei Gorducho da Lufa-Lufa, nem gostava dos alunos como a Mulher Cinzenta, mas ele pelo menos comparecia e representava a casa, diferente do fantasma da Grifinória, que naquela época não existia.
Alvo estava se perguntando onde estaria seu amigo fantasma Colin Creevey, que dissera que poderia se candidatar a fantasma da casa, mas assim como Escórpio, ele não estava presente.
– Ei! Será que aquele cara estranho é o novo professor de Defesa contra as Artes das Trevas? – o dedo de Isaac estava apontado para um homem de roupas surradas cor de papel pardo, com cabelos loiros quase que descoloridos e muito quebradiços. Seu pescoço era envolto por numerosos cordões com símbolos estranhos e seus dedos eram revestidos com muitos anéis.
– Silvano parece mais normal quando colocado do lado dele – garantiu Alvo ainda sentindo remorso do que fizera no ano anterior com o professor.
Alvo percorrera com o olhar as quatro mesas da escola e em seguida a dos professores. Assim que terminara de passar pela Profª McGonagall que conversava baixo com a diretora da escola, Servilia Crouch, um movimento no canto do salão chamou a atenção de Alvo. Hagrid entrara por uma portinha simples e correra apressado para sua cadeira na mesa dos professores. Ele mais parecia que havia tomado banho com a roupa ainda no corpo, mas não se importava. O fato de Hagrid já estar ali significava que os calouros já haviam cruzado o lago e que já estavam à frente das portas do Grande Salão, ouvindo as instruções do Prof Longbottom.
Como o tempo poderia mudar as circunstâncias e as pessoas? Era fantástico! Há exato um ano era Alvo quem estava fora do saguão ouvindo as palavras do padrinho. Ele estava nervoso e amedrontado, temendo quais seriam as repercussões de sua seleção, e agora lá estava ele. Vestia as cores da Sonserina e envolto na algazarra dos alunos que aguardavam os primeiranistas serem selecionados. Ele já estava em seu segundo ano e parecia tão patético ficar com medo da Seleção. Pirraça atravessara 

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