E
as duas garotas seguiram para a mesa da Grifinória. Depois Lívio se despediu e
partiu para uma cadeira na mesa da Corvinal. E Alvo, Isaac e Lucas se dirigiram
à mesa da Sonserina.
O
Salão Principal estava como de costume: esplendoroso. As centenas de milhares
de velas flutuantes clareavam o salão que naquela noite possuía um teto muito
feio. Ele era encantado para parecer o céu e naquele momento não era a visão
mais agradável de ver. Estava verdadeiramente mais quente ali que no saguão de
entrada e só de não estar na presença de Pirraça já era um ponto positivo.
Alguns dos amigos e colegas de casa de Alvo já estavam sentados à mesa. Ele,
Isaac e Lucas se colocaram em um ponto médio da mesa, próximos dos irmãos
Tibério e Bruto Nott, da irmã mais nova de Nicolas Higgs, Ana e de Cadu Branstone,
um dos artilheiros da equipe da Sonserina. Mais em um canto, calado e solitário
estava o Barão Sangrento, o fantasma da casa. Ele não falava como o Frei
Gorducho da Lufa-Lufa, nem gostava dos alunos como a Mulher Cinzenta, mas ele
pelo menos comparecia e representava a casa, diferente do fantasma da
Grifinória, que naquela época não existia.
Alvo
estava se perguntando onde estaria seu amigo fantasma Colin Creevey, que
dissera que poderia se candidatar a fantasma da casa, mas assim como Escórpio, ele
não estava presente.
–
Ei! Será que aquele cara estranho é o novo professor de Defesa contra as Artes
das Trevas? – o dedo de Isaac estava apontado para um homem de roupas surradas
cor de papel pardo, com cabelos loiros quase que descoloridos e muito quebradiços.
Seu pescoço era envolto por numerosos cordões com símbolos estranhos e seus
dedos eram revestidos com muitos anéis.
–
Silvano parece mais normal quando
colocado do lado dele – garantiu Alvo
ainda sentindo remorso do que fizera no ano anterior com o professor.
Alvo
percorrera com o olhar as quatro mesas da escola e em seguida a dos
professores. Assim que terminara de passar pela Profª McGonagall que conversava
baixo com a diretora da escola, Servilia Crouch, um movimento no canto do salão
chamou a atenção de Alvo. Hagrid entrara por uma portinha simples e correra
apressado para sua cadeira na mesa dos professores. Ele mais parecia que havia
tomado banho com a roupa ainda no corpo, mas não se importava. O fato de Hagrid
já estar ali significava que os calouros já haviam cruzado o lago e que já
estavam à frente das portas do Grande Salão, ouvindo as instruções do Prof
Longbottom.
Como o tempo poderia mudar
as circunstâncias e as pessoas? Era fantástico! Há exato um ano era Alvo quem estava fora do saguão ouvindo
as palavras do padrinho. Ele estava nervoso e amedrontado, temendo quais seriam
as repercussões de sua seleção, e agora lá estava ele. Vestia as cores da
Sonserina e envolto na algazarra dos alunos que aguardavam os primeiranistas
serem selecionados. Ele já estava em seu segundo ano e parecia tão patético
ficar com medo da Seleção. Pirraça atravessara
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