domingo, 9 de setembro de 2012

A 428ª Copa Mundial de Quadribol, pág 18



adversário. Seus olhinhos como contas vasculhavam o entorno no estádio, mas aparentemente não obteve sucesso.
Assim que o som do apito de Al Mahmaoud soou, Bradley deu uma guinada com sua Thunderstorm e disparou em direção à baliza esquerda defendida por Córmaco McLaggen. Alvo, Tiago e todos os demais ingleses no camarote de honra prenderam a respiração. As mãos de Bradley estavam rigidamente contorcidas no cabo de sua vassoura. Seus maxilares se comprimiam enquanto seus olhos cerravam, tornando-se apenas pequenas fendas com as pupilas cor de café amostra. Logo depois chegou o pequeno Marco em uma velocidade incrível mesmo que montado em uma Firebolt. Marco olhou apreensivo para Bradley que parecia não notar sua presença.
– Ele viu o pomo! – exclamou Tiago fechando os punhos no pano de sua bandeira, seu chapéu de hipogrifos e rosetas estava a mil e não parava de piar.
– Eles estão muito próximos um do outro – comentou Rosa.
– Bradley definitivamente viu o pomo! – afirmou Alvo em extasie.
– Vamos apanhador! – gritou Harry.
– Eu queria meus onióculos – choramingou Rony como uma criança que deixara seu doce cair na grama enlameada.
Os dois apanhadores continuavam como foguetes sem controle em direção à baliza. Bradley estava a meio fio de cabelo na frente de Marco, que escalava sua vassoura para tentar colocar seu corpo à frente.
– Eles vão chocar! – gritou Hugo apontando com o dedo esquerdo para a baliza a uns cento e tantos metros à frente.
– Os dois não – falou Alvo, analisando a situação.
– Só o Marco vai bater! – gritou Tiago.
Mas nem isso aconteceu.
Bradley estava ganhando velocidade, e o pomo estava mesmo rondando a baliza, mas por uns segundos apenas. Logo que percebeu os dois apanhadores, a bolinha voara para outra direção, mas Bradley permaneceu, atraindo seu adversário como para uma armadilha de urso. Quando Marco estava praticamente todo encima do cabo de sua vassoura ela cedeu. Não foi como Bradley imaginara, mas seu adversário realmente tombou. Marco fizera muito esforço sobre sua vassoura, e esta não suportara seu peso e dera uma cambalhota derrubando o apanhador como se fosse um meteoro caindo na terra.
Os vampiros correram para perto de Marco e tentaram atordoá-lo mais ainda, mas o jovem negro montado no cavalo cavalgou rapidamente para perto do apanhador de sua seleção e o protegeu, fazendo o cavalo bufar e lançar uma centelha verde.
Os medibruxos entraram em campo mais uma vez, e Bradley voltou, solitariamente, em sua perseguição ao pomo, sobre comemorações britânicas e vaias brasileiras. Quando os medibruxos saíram do campo e Marco voltou ao jogo, a goles

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