vestes
para Hogwarts. E bem lá no fundo, rodeado por poeira e impregnado com um cheiro
de naftalina estava ele, o falso galeão que Alvo ganhara no final do inverno
passado. Alvo tomou o galeão nas mãos depois de muito tempo. Esperava alguma
coisa de especial do presente que recebera de um artesão medieval que se
intitulava o Caçador de Destinos, mas o medalhão nada de especial fazia. Era
brilhante, no início, como todos os outros, e agora se tornara fosco. É verdade
que o Caçador de Destinos lhe avisara que o galeão o ajudaria somente nos
momentos de solidão e dor, mas ele não parecia muito poderoso, ou até atraente.
Mesmo
duvidoso com relação aos seus verdadeiros poderes, Alvo atirou o galeão no meio
da mala. Depois chutou a tampa que se fechou com um baque.
Não
havia mais nada há fazer, a noite voltara a assumir o controle. Escurecendo
tudo e mergulhando o mundo no silêncio monótono. Nenhuma luz entrava no quarto
de Alvo, e ele só não se adaptava a escuridão porque de tempo em tempos a luz
fraca do poste externo clareava o quarto por alguns segundos.
Ele
voltara para debaixo das cobertas. Girava para um lado, girava para o outro,
mas não conseguia encontrar uma posição confortável o suficiente para cochilar.
O mais fascinante que acontecera fora ouvir a descarga do terceiro andar soando
com um giro e fazendo a encanação da casa regurgitar com mais força. Lílian deve estar usando o banheiro, ele
pensou. Também poderiam ser seus pais, mas ambos pareciam muito cansados quando
foram se deitar.
Passados
cinco minutos, Alvo continuava em claro. Um travesseiro havia sido atirado para
fora da cama e metade das cobertas tocavam o chão. Alvo levantara-se mais uma
vez. Talvez um copo de leite ou d’água o ajudasse a dormir melhor. Se tivesse
um pouco de sorte, esbarraria com Monstro e ele faria com que uns biscoitos com
gotas de chocolate fossem fervidos magicamente, mas a sorte de Alvo não era uma
das mais fortes. Se tivesse uma sorte tão intensa não estaria tendo um ataque
de insônia na véspera de sua viagem. Teria dormido tranquilamente como seus
pais e seus irmãos e não seria dominado pela ansiedade e não ficaria em claro
por metade da noite.
Alvo
deslizou pelo carpete de seu quarto até a porta. A mão alisou a maçaneta. Alvo
estava prestes a abri-la quando escutou um estrondo...
Fora como se uma mancada
fosse empurrada com força e em seguida Alvo ouviu o estilhaçar de alguma peça
de vidro ou de porcelana, pois seu estilhaçar pode ser ouvido com veemência. Ladrão, Alvo pensou com o corpo gelando.
Ele detestava ouvir barulhos durante a madrugada. Sabia que o número doze do
Largo Grimmauld era protegido por um Feitiço Fidelius, mas após a morte do fiel
de seu segredo, ninguém menos que o Prof Dumbledore, muitas pessoas tomaram
conhecimento da existência da casa e Alvo ainda não se acomodara com a idéia de
Mundungo Fletcher ter poderes sobre a casa. Ele já a assaltara por algumas
vezes
Como se chama o primeiro livro?
ResponderExcluirAlvo Potter e o Caçador de Destinos
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