domingo, 27 de maio de 2012

Colégio Interno de Magia Bruxolunga, pág 5


– Por que não mostra a casa para o novo bichinho de Rosa? – brincou Alvo soltando um risinho meio que forçado.
– Por que você não o leva para conhecer a casa? – retrucou Tiago.
– Já tive muita emoção e marcas de meu primeiro e último encontro com esse bicho – Alvo apontou para os lugares onde estiveram seus arranhões. – E você como bom cavalheiro e anfitrião deveria dar as boas-vindas de nossa casa para vosso ilustríssimo Lorde Dexter, o furanzão eloqüente e sanguinário.
– Por que não checam se não estão esquecendo nada.  Assim que entrarmos nos carros do Ministério, nós não voltaremos para buscar nada!
Alvo prontamente saltou para perto de sua mochila e retirou do bolso lateral secreto uma bolinha de vidro pequenina que continha uma fumaça esbranquiçada em seu interior. Alvo tateara seu Lembrol com os dedos lentamente, esperando que a fumaça ficasse vermelha, mas nada ocorreu.
Como a Srtª Edgecombe, secretária do Ministro da magia havia aprovado e enviado, os carros particulares do Ministério haviam chegado ao Largo Grimmauld pontualmente às dez horas. Eles eram dois. Ambos eram tingidos em uma tonalidade roxo-escuros com as maçanetas douradas. Os motoristas saíram sincronizadamente de seus respectivos bancos e ajudaram os Potter e os Weasley a acomodarem suas malas no interior de cada carro.
– Harry, querido, você poderia ir com um carro com Tiago, Lílian, Hugo, eu e Hermione? Rony, você deverá ir com outro carro, o que têm mais malas, com Alvo e Rosa – organizou Gina fazendo contas com os dedos assim que as malas já haviam sido embarcadas.
– Eu preferia pelo Nôitibus Andante – afirmou Tiago segundos antes de mergulhar dentro do primeiro carro do Ministério. Tal desejo deixou muito aborrecido o motorista do carro que, visivelmente não concordava que o ônibus para bruxos e bruxas perdidos fosse melhor que seu ilustre carro.
– Você só irá utilizar o Nôitibus em casos de extrema necessidade ou quando eu estiver louca e internada no St Mungus caso lhe de permissão para utilizá-lo ­– disse Gina posicionando-se para entrar no carro. – Não confio muito em Ernesto Prang.
– Vamos logo, Al – encorajou o tio Rony colocando a mão sobre o ombro de Alvo. Mas ele tanto aflito com relação com o par de olhos intrigados e suspeitos que o fitava.
– Ele tem mesmo que vir conosco? Acho que a gaiola dele está muito mais prazerosa.
– Boa tentativa, Alvo – falou Rosa acariciando Dexter com as pontas dos dedos da mão direita. – Mas Dexter gosta de ficar com a cabeça para fora da janela, pegando ar puro.

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