–
Por que não mostra a casa para o novo bichinho de Rosa? – brincou Alvo soltando
um risinho meio que forçado.
–
Por que você não o leva para conhecer
a casa? – retrucou Tiago.
–
Já tive muita emoção e marcas de meu primeiro e último encontro com esse bicho
– Alvo apontou para os lugares onde estiveram seus arranhões. – E você como bom
cavalheiro e anfitrião deveria dar as boas-vindas de nossa casa para vosso
ilustríssimo Lorde Dexter, o furanzão eloqüente e sanguinário.
–
Por que não checam se não estão esquecendo nada. Assim que entrarmos nos carros do Ministério,
nós não voltaremos para buscar nada!
Alvo
prontamente saltou para perto de sua mochila e retirou do bolso lateral secreto
uma bolinha de vidro pequenina que continha uma fumaça esbranquiçada em seu
interior. Alvo tateara seu Lembrol com os dedos lentamente, esperando que a
fumaça ficasse vermelha, mas nada ocorreu.
Como
a Srtª Edgecombe, secretária do Ministro da magia havia aprovado e enviado, os
carros particulares do Ministério haviam chegado ao Largo Grimmauld
pontualmente às dez horas. Eles eram dois. Ambos eram tingidos em uma
tonalidade roxo-escuros com as maçanetas douradas. Os motoristas saíram
sincronizadamente de seus respectivos bancos e ajudaram os Potter e os Weasley
a acomodarem suas malas no interior de cada carro.
–
Harry, querido, você poderia ir com um carro com Tiago, Lílian, Hugo, eu e
Hermione? Rony, você deverá ir com outro carro, o que têm mais malas, com Alvo
e Rosa – organizou Gina fazendo contas com os dedos assim que as malas já
haviam sido embarcadas.
–
Eu preferia pelo Nôitibus Andante – afirmou Tiago segundos antes de mergulhar
dentro do primeiro carro do Ministério. Tal desejo deixou muito aborrecido o
motorista do carro que, visivelmente não concordava que o ônibus para bruxos e
bruxas perdidos fosse melhor que seu ilustre carro.
–
Você só irá utilizar o Nôitibus em casos de extrema necessidade ou quando eu
estiver louca e internada no St Mungus caso lhe de permissão para utilizá-lo –
disse Gina posicionando-se para entrar no carro. – Não confio muito em Ernesto
Prang.
–
Vamos logo, Al – encorajou o tio Rony colocando a mão sobre o ombro de Alvo.
Mas ele tanto aflito com relação com o par de olhos intrigados e suspeitos que
o fitava.
–
Ele tem mesmo que vir conosco? Acho que a gaiola dele está muito mais prazerosa.
–
Boa tentativa, Alvo – falou Rosa acariciando Dexter com as pontas dos dedos da
mão direita. – Mas Dexter gosta de ficar com a cabeça para fora da janela,
pegando ar puro.
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