domingo, 27 de maio de 2012

Colégio Interno de Magia Bruxolunga, pág 8


avançassem pelas calçadas e que os trouxas desavisados berrassem palavrões e enfiassem os punhos nas buzinas de seus carros.
– Esse rato desprezível vai para uma gaiola JÁ! Vejam só o que ele fez com o estofado do meu carro! Vai custar uma fortuna para concertar isso! Sem falar que o meu chefe vai me oferecer para os dementadores! DEMENTADORES!

Quando o carro roxo do ministério parou no estacionamento do Aeroporto de Londres Heathrow, o motorista do ministério da Magia não estava tão animado ou eficiente quanto antes. Ele se mostrava aborrecido, mas ao mesmo tempo aliviado, quando colocou as malas para fora de seu carro. E ainda teve tempo de acidentalmente deixar a gaiola de Dexter cair no chão com um baque ensurdecedor de metal se chocando.
– Esse furão idiota me faz até ter saudades da escova de sapatos velhos da Hermione que era o Bichento – admitiu o tio Rony num sussurro bem audível para Harry. Que não conteve um ligeiro sorriso.
– Para onde vamos agora, papai? – perguntou Alvo quando o grupo de Potter-Weasley passava pelas portas de vidro automáticas e adentrava no aeroporto.
– Algum representante do Ministério da Magia deve estar por perto. Procurem uma cara conhecida que estaremos no caminho certo.
– Ou um bando de caras mal ajustado parecendo ridiculamente mal vestidos, andando apressadamente pelo saguão do aeroporto – falou Tiago apontando para três bruxos e uma bruxa que ciscavam pelos cantos do saguão do aeroporto. 
O grupo percorria o saguão do aeroporto às pressas tentando não chamar atenção, o que era impossível no mundo trouxa. O bruxo de mais idade vestia um robe de banho feito de algodão azul e duas pantufas vermelhas que faziam o escorregar pelo chão. O bruxo mais alto usava uma roupa branca com avental de cozinheiro cinco estralas, porém utilizava uma enorme bóia em forma de pato amarelo além de óculos de natação. O outro bruxo, de cabelos cor de fumaça, óculos torto e baixinho, usava um avental no pescoço e uma saia escocesa e carregava uma mochila para tacos de golfe, mas que estava cheia de sacos plásticos. A mulher tentava amaciar seus sapatos, mas esses eram feitos de madeira estilo holandesa e ela estava vestindo uma roupa que com certeza deveria ter ficado perdida nos anos oitenta.
Os quatro bruxos passaram voando pelos trouxas que faziam o check-in e se aproximaram de um velhinho barrigudo que admirava uma bengala abaixo de uma placa que indicava um corredor, onde estava escrito “Embarque de Cargas”.
– Pelas barbas de Merlim! – surpreendeu-se o velhinho acariciando sua barba e rodando a bengala em um dos dedos. – Meus senhores; não foi assim que disse para virem! Srª Robinson, esses sapatos devem estar lhe matando... Ora, vejamos, se meus supervisores não virem nada – e balançou a bengala, fazendo com que uma névoa

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