A família Yaxley, durante muitas décadas no passado, era conhecida como uma família tradicional de sangues-puros que respeitava as leis e a hegemonia da pureza de sangue. Os Yaxley perdiam para a família Black no quesito de longevidade, pois não se tem relatos de uma família tão antiga quanto a dos Blacks, entretanto, por muitos anos, altos cargos ministeriais foram ocupados por membros da família Yaxley, tendo sido Aquário Yaxley um dos mais cotados nomes para substituir Faris Spavin como Ministro da Magia. Mas, mesmo a família sendo dotada de vários membros de grande intelecto e uma considerável habilidade lógica, tendo Emma Yaxley e Terêncio Yaxley se tornado alunos da Corvinal em seus tempos de escola, a maior parte daqueles que carregavam o sobrenome Yaxley eram fieis seguidores das artes das trevas e ambiciosos por lugares ao lado de bruxos das trevas, como Gerardo Grindelwald e Lorde Voldemort.
Mesmo que pelas sombras muitos membros da família Yaxley apoiavam as ideias de Grindelwald e Dionísio, Hélio e Furius Yaxley abertamente se tornaram seguidores de Voldemort.
No princípio de 1919 nasceu Dionísio Yaxley, um brilhante bruxo que logo com seis meses de idade já demonstrava dotes de magia torturando insetos que perambulavam pelas paredes de seu quarto. Dionísio se tornara um dos alunos mais brilhantes de Hogwarts durante seus tempos de aluno (de 1930 até 1938), tendo ganhado honrarias como “Aluno Modelo”, “Campeão de Xadrez de Bruxo Juvenil”, “Monitor”, “Monitor Chefe” e “Especialista em Remoção de Pus de Bubotúbera”. Muitos questionavam o porquê de um aluno tão brilhante quanto Yaxley não ter sido selecionado para a Corvinal, mas a explicação era simples. Dionísio, assim como seu irmão tolo e nem um pouco semelhante a ele, era ambicioso e desejava ser o chefe do mundo mais do que qualquer coisa. Para muitos ele era sombrio, macabro, mas quando se valorizavam os interesses alheios Dionísio era o gênio do novo mundo, e o único que poderia desbancar Nobby Leach do posto de Ministro da Magia.
Dionísio, porém, mesmo sendo um gênio fora um péssimo pai e um marido pior. Seu casamento com Ferúla Abbott (tia bisavó de Ana Abbott) fora puramente uma fachada para preservar a pura hegemonia sanguínea dos Yaxley e para permitir que Dionísio tivesse filhos para que a família Yaxley não fosse extinta, já que Tibério Yaxley falecera antes mesmo de casar e Loquácio Yaxley tivesse sido deserdado por ter casado com uma trouxa. Yaxley era um péssimo marido, e não tratava a mulher muito diferente de como se trataria um elfo doméstico. Ferúla era apenas uma empregada para Dionísio, “O que compensa os gastos que se teria com um elfo”, era o que ele dizia. Mesmo não amando a esposa, Dionísio tivera três filhos com Ferúla: Emma II (homenagem a sua tia-avó), Hélio, e Furius II (homenagem ao seu tio-avô que falecera muito criança).
O caçula, Furius Yaxley, era o filho menos amado por Dionísio, mesmo que ele não desse motivos para tal desgosto. Emma era a única dos três que recebia amores de Dionísio. Por ter sido a primeira a nascer e por ser mulher, Dionísio a tratava como uma princesa de contos de fadas que merecia tudo do bom e do melhor. Sendo assim, Emma cresceu como sendo uma menina fútil e esnobe, que encantava seus colegas de escola apenas para ganhar favores e sua atenção e que no final das contas casara com Berto Higgs, devido ao sua fortuna e a algumas gotas de Poção do Amor Higgs pingara no ponche de Emma durante o baile de formatura dos dois.
Hélio Yaxley era o do meio, e parecia viver muito bem sozinho. Não queria amigos ou amores, era apenas recatado e silencioso, preferindo apenas ficar trancado preparando poções. Só Deus sabe como e porque ele se casara com Juno Gallet.
Furius Yaxley II nasceu em 7 de dezembro de 1956 na então casa da família Yaxley em Suffolk, pois a casa principal da família na Rua dos Encanadores era ocupada por Tibério Yaxley. Até completar onze anos para ingressar em Hogwarts, Furius tivera uma infância árdua tendo de passar onze horas por dia estudando com o pai e, durante alguns anos, com os irmãos na biblioteca particular de Dionísio. Furius tentava mostrar para o pai que era um bom bruxo, um bom mago que não o decepcionaria em nada do que fizesse e que adoraria seguir os passos do pai e se tornar um Comensal da Morte.
O ingressar em Hogwarts no ano de 1967, Furius fora levado por seus irmãos mais velhos e por sua elfa doméstica, Gladis, até a estação nove e meia tendo dado penas um seco “tchau” para o pai antes de sair de casa (agora já na Rua dos Encanadores). Ao chegar em Hogwarts, Furius não teve nenhum problema com a seleção para as casas. Assim que tivera o Chapéu Seletor depositado em sua cabeça, fora selecionado para a Sonserina e acompanhara o restante da seleção entre sua irmã e seu irmão.
Durante seus anos em Hogwarts, Furius nutriu uma grande amizade por Tarquin McTavish, colega da Sonserina um ano mais velho, e também tinha uma secreta admiração por Lúcio Malfoy e pelas irmãs Black, Belatriz e Narcisa, que eram do mesmo ano que Tarquin. Furius, entrementes era o maior rival de Estúrgio Podmore, da Grifinória, que era sempre seu grande concorrente em tudo o que fazia. Assim como seu pai, Furius Yaxley fora um aluno brilhante em Hogwarts. Ele conseguira um prêmio e uma bonificação de muitos pontos para a Sonserina por ter conseguido criar uma poção para neutralizar o surto de sarampo que varrera a escola no ano de 1972 e que contaminara cento e vinte e seis alunos. Em seu quinto ano em Hogwarts Yaxley assumira a vaga de Malfoy como monitor, já que Lúcio se tornara Monitor Chefe, e em seu tempo vago, o maior passatempo de Yaxley era tirar pontos da Grifinória e colocar os Marotos, Tiago Potter, Sirius Black, Remo Lupin e Pedro Pettigrew em detenção. Em seu sétimo e último ano. Furius se tornara Monitor Chefe e conseguira um posto como Batedor do time de Quadribol da Sonserina, embora não tenha ganhado a Taça de Quadribol.
Ao terminar Hogwarts, Yaxley aspirava a fazer parte do Quartel General dos Aurores, porém não conseguira passar nos primeiros testes para avançar na carreira, então teve de utilizar todo seu conhecimento em Poções e se contentar com um posto no Departamento de Substâncias Tóxicas, uma subdivisão do Departamento de Execução das Leis da Magia (o qual no futuro Yaxley se tornaria chefe). Dentro do ministério Yaxley, por conta própria, ganhara grande prestígio ao mostrar seus talentos em Poções e em Feitiços para acabar com infestações e pragas. Durante sua juventude, enquanto tratava de se juntar aos seguidores de Lorde Voldemort, Furius Yaxley se casara duas vezes. Uma com sua chefe de departamento Gillian Fairman, que era sete anos mais velha que ele e que o rendera uma promoção, e mais tarde com Portia Macnair, sobrinha do Comensal da Morte Walden Macnair. Ambos casamentos terminaram em divórcio.
Furius Yaxley é, assim como Severo Snape, o Comensal da Morte capaz de conjurar um Feitiço do Patrono. Isso se deve ao fato de Yaxley ter, em seu íntimo durante as noites em que passava sonhando acordado e chorando pela falta de carinho de seu pai, transformado todas suas conquistas, promoções e honrarias em lembranças boas. Ele as guardava, amaciava e seu corpo se nutria delas, até que quando tentou conjurar seu patrono, utilizara essas lembranças e formara um patrono corpóreo, que assume a forma de um morcego.
Oi V.G Cardoso, antes de mais nada gostaria de disser que já li o Caçador de Destinos e gostei muito,tanto é que fiz um comentário bastante positivo na página onde você o postou,até já li o texto acima,e apesar de ter gostado muito da sua narração, e achar que você possui o raro dom de prender o leitor às suas palavras, não posso deixar de perceber um pequeno detalhe; no último parágrafo você conjugou o verbo transformar no pret. mais-que-perfeito, 3ª pessoa, transformara, ele transformara, no caso se referindo a Yaxley; bem, nessa ocasião o verbo transformar faz concordância, se não me engano, com o verbo ter, lá do início "Isso se deve ao fato de Yaxley TER", portanto você conjugou os verbos da seguinte forma "ter,[...],transformara", o que na minha singela e humilde opinião, e que fique bem claro que essa é a opinião de um garoto de 17 anos que não possui conhecimento nenhum acerca do que fala e que fala até demais, está errado. Bem, não quero que você se sinta julgado ou chateado, pois essa não é minha intensão, pelo contrário, só quero te esclarecer acerca de um errinho bobo e fazê-lo ver que, se não se importar, seria interessante mudar essa conjugação.
ResponderExcluirDe qualquer forma me desculpe pela intromissão, só quero que saiba que apenas estou tomando seu tempo com isso porque eu realmente gostei MUITO do que você vêm produzindo e espero que venham mais coisas boas de onde estas vieram.
Boa sorte com sua escrita e com tudo que venha a fazer.
Com respeito e admiração: Gabrielima.
PS- seria bom vc dar uma pesquisadinha sobre isso, só pra confirmar.
bem me desculpe por ter excluído o comentário anterior, é pq ele estava meio ruim.
se vc perceber erros de port., por favor, simplesmente ignore, e se quiser faça isso comigo também. Afinal de contas eu sou apenas um garotinho idiota.
Abraços e até mais.
Realmente Gabriel, você está certo. O verbo foi conjugado erroneamente e já estou editando a página. Fique tranquilo porque não me senti julgado nem ofendido, muito pelo contrário, gostaria mesmo que os leitores me avisassem caso encontrem algum erro ortográfico ou gramatical. Isso se deve a um motivo: normalmente quando um livro é escrito existe uma comissão de revisores que fazem exatamente o que você fez, rever o que o autor escreveu e analisar se há alguma coisa de errado no texto. Como você deve imaginar, eu não tenho nenhuma comissão, sou apenas eu escrevendo e relendo tudo o que escrevo antes de postar, e como errar é humano, as vezes eu posso acabar “pulando” alguma palavra ou digitando alguma coisa erradamente. Então, muito obrigado pelo alerta e muito obrigado também por sua outra postagem que você elegia o livro. Obrigado mesmo. E sim, “Alvo Potter e a Batalha da Fortaleza” é a continuação do Caçador de Destinos.
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