segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O Fim da Sociedade da Serpente, pág 7


tempo todo sob influência da Maldição Imperius, mas só o confirmaremos quando os aurores chegaram.
– Mas... Você está aqui!
– Estou aqui como o pai do aluno que se submetera à grande risco, causara uma pane geral na escola de Hogwarts e acabara salvando o mundo de um colapso de escalas inimagináveis – Harry não pode deixar de sorrir novamente. – Não estou aqui como chefe dos aurores, mas sim como seu pai. Gina também está aqui. Mas pedi que fosse dormir um pouco no dormitório feminino da Grifinória, Rosa cedeu sua cama. Ela não desgrudara de você nem por um minuto, Al. Ela ficara os dois dias sem dormir... Então pedi que se deitasse um pouco, lhe faria bem.
– Mas, no final das contas, não serviu de nada – murmurou Alvo ainda fraco. – Yaxley nunca poderia ter concretizado seus planos. Tudo fora em vão.
– Como sabe disso, filho?
– Papai, – Alvo soou em um tom mórbido e fúnebre. Sentia seu corpo fraquejar novamente, mas ele tinha de ser forte. Tinha de narrar para o pai o que vira e aprendera – você me contou uma vez que vira seus pais algumas vezes, não é? Pois, então... Eu também os vi.
E pausadamente, ficando em silêncio por alguns momentos para permitir que seu pai assimilasse tudo, e para que ele mesmo não explodisse de tanto falar ou acabasse tendo um ataque do coração, Alvo contou para seu pai o que ele vira quando abrira o Olho entre os Mundos. Quando terminou não gostou muito do que vira. Harry perdera a cor de seu rosto, seu sorriso fora sumindo aos poucos e agora ele estava boquiaberto. A primeira coisa que passou pela cabeça de Alvo era que seu pai estava a ponto de gritar: “Madame Pomfrey, volte! Meu filho está louco! Muito louco!”. Mas Harry não o fez.
O chefe dos aurores baixou os olhos e por um instante a jarra com um dos remédios de Alvo se tornou muito interessante. Seus olhos verdes, os mesmo que Alvo vira em sua avó, dançavam de Alvo para a jarra. E, por várias vezes, a segunda demonstrava ser mais atraente.
– Não sou a pessoa certa para lhe dizer muito sobre isto, Al – concluiu Harry pesadamente. – O que posso lhe aconselhar a fazer é, assim que Madame Pomfrey o autorizar, é claro, se encaminhar ao escritório da diretora e conversar com dois diretores muito envolvidos nisso. A senha é Legados e Espólios. Deve ajudá-lo.
– E os outros? O que houve com Rosa, Escórpio, e os outros Ma... amigos de Tiago?
– Todos estão bem – afirmou Harry e uma descarga de energia positiva parecia passear pelo corpo de Alvo. – Rosa e Escórpio Malfoy ficaram uma noite e um dia aqui na enfermaria. Seus tios e o Sr e a Srª Malfoy estiveram aqui nesse meio tempo. Tivemos de manter seu tio Rony o mais distante de Draco. Ele alegava que Escórpio induzira sua Rosinha a uma jornada desconhecida e perigosa. Mas no final tudo

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