segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O Fim da Sociedade da Serpente, pág 12


Como planejava depois do almoço, Alvo se arrastou até a gárgula de pedra que bloqueava a passagem para o gabinete da diretora. Quando o viu, a gárgula soltou uma exclamação tão aguda que poderia ser ouvida até escondido na gruta de Ambratorix.
Você não! – ela gritou. Alvo imaginou que se não fosse de pedra, suas penas teriam se eriçado de medo. – Por favor, não me exploda! Estou apenas prestando meu humilde serviço guardando a passagem até a sala da diretora Crouch! Eu até abriria a passagem para você, mas...
Legados e Espólios.
– Obrigada – suspirou a gárgula saltando para o lado, liberando a passagem.
De maneira cerimonial, Alvo bateu na aldrava em fora de grifo e a porta se abriu sozinha, silenciosamente.
Depois que havia despertado de sua coma, Alvo havia visto a diretora Crouch somente uma vez. Quando ela, junto com os professores Longbottom, McGonagall, Slughorn e Flitwick havia se dirigido à Ala Hospitalar para um ligeiro interrogatório sobre as atividades ilícitas de Alvo junto com seus amigos nos túneis secretos de Hogwarts e sua possível ligação com o grande vandalismo que tomara a escola nos dias anteriores. Naquela ocasião a diretora estava menos pálida e chocada que há dois dias atrás, quando fora visitá-lo. Quando percebeu a presença de Alvo, Crouch soltou um ligeiro gemido. Ergueu os olhos para o garoto e disse de maneira exausta: 
Eles já o esperam, Potter – falou a diretora. Alvo já sabia quem eram eles. – Vou deixá-los a sós. Preciso de um cochilo... Suas estripulias me deram uma baita dor de cabeça.
E sem cerimônias, a Profª Crouch deixou seu gabinete. Deixando, pela segunda vez no ano letivo, Alvo sozinho, na companhia apenas dos retratos dos antigos diretores.
– Foi um grande feito seu, viu, meu jovem? – falou um bruxo caduco e careca de seu retrato.
– Concordo com você, Armando, concordo – falou uma bruxa, Dilys Derwent. – Um grande feito, menino. Digno de poucos.
– Sim rapaz, você honrou as cores de minha casa! – exclamou Fineus Black por entre os dentes. – É parente meu, não é? Já o vi em minha antiga casa.
Alvo assentiu.
– Pois bem. Tem sangue dos grandiosos. Você terá um futuro próspero, rapaz. Têm minha benção – e com um salto, Fineus Nigellus Black deixou seu quadro.
– Eles estão certos, Alvo – falou a voz serena de um velho.
Alvo girou nos calcanhares e se postou a frente do retrato de um bruxo de idade avançada, barba prateada que deslizava por suas vestes, e oclinhos dourados de meia lua. Dumbledore sorria, da mesma maneira que fazia quando percebia que

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