terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A Jogada de Furius e a Vingança de Mylor, pág 1


Capítulo Dezessete
A Jogada de Furius e a Vingança de Mylor
Diferentemente de como Alvo esperava, Monomon não levou seu grupo de prisioneiros para fora do castelo. Após a confusão que resultou no arrepiante aparecimento do fantasma de Colin, da revelação de que os dois antigos e mais famosos diretores de Hogwarts estavam o espionando e da transformação da placa de bronze do Memorial de Hogwarts na Chave Matriz que abriria o Olho entre os Mundos; Alvo esperava que o hostil professor da Aula das Corujas os levasse para a Floresta Proibida. Mas, primeiramente, Monomon encaminhou seus quatro prisioneiros para longe das escadarias, onde ainda se aglomeravam os Malignos tentando uma desculpa convincente para escaparem da expulsão de Hogwarts. Os cinco se dirigiam por entre corredores, escadas e passagens estreitas a uma parte do castelo de Hogwarts que Alvo só estivera uma vez na vida. Ficava perto do velho ginásio que uma vez o Prof Silvano recomendara aos alunos que o utilizassem para treinar o Feitiço de Desarmamento. Também era lá que numerosos vitrais novos, de recentes batalhas do mundo da magia podiam ser vistos. Alguns retratavam o Prof Dumbledore lutando contra seu antigo amigo, e muito possivelmente o primeiro bruxo a ser ressuscitado por Monomon, Gerardo Grindelwanld. Alvo também percebeu um dos vitrais com um enorme dragão cego, voando por cima do que parecia o Beco Diagonal, com três jovens a espreita em sua nuca. Era naquela parte remota e desabitada de Hogwarts que repousava a estátua de Sir Abraxamagos, o magricela com um lampião e um mapa que guardava uma passagem secreta que Alvo não conseguira desvendar em seu primeiro dia em Hogwarts porque fora abordado por Finnigan e seu bando.
– Em volta da estátua! – ordenou Monomon agressivo. Ele pegou a varinha de Silvano e tocou três vezes no mapa de pedra de Sir Abraxamagos. – Me Oriente.
Palavras surgiram no pedestal de pedra polida onde ficava a estátua de Sir Abraxamagos. Primeiramente, Alvo imaginou que a frase a se formar fosse “O meu fedor”, mas conforme as outras letras foram aparecendo no pedestal, ele concluiu definitivamente que não era inglês.
Noli me sequi, auferor – disse Escórpio em voz alta, encarando Rosa, como se ela soubesse a resposta. – O que significa?
Não me siga, estou perdido – disse o Prof Silvano tristonhamente. – É latim.
– O senhor fala latim? – suspirou Rosa impressionada.
– Falo mais de setenta línguas diferentes – respondeu o professor com um muxoxo desdém. – Eram ossos do ofício.
– Calado! – rugiu Monomon por trás do ombro. Seus olhos estavam fixos na passagem guardada por Sir Abraxamagos.

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