domingo, 11 de setembro de 2011

Sonserina vs. Lufa-Lufa, pág 7


de estudantes passava pelas portas da cabana de Hagrid. Alvo comprimiu os olhos para enxergar as seis figuras que caminhavam na contramão em direção ao apanhador. Possivelmente os estudantes seriam vaiados pelos sonserinos que passavam ao seu redor, porém os cinco grifinórios estariam seguros enquanto andassem junto à figura gigantesca do Prof Hagrid.
– Viemos desejar-lhe boa sorte, pequeno explosivim – disse Tiago ao aproximar-se do irmão mais novo. – Já que a Grifinória ganhou ontem, não temos com o que nos preocupar. Infelizmente, não pude fazer nada além de torcer.
– Arrebenta com eles, Al! – exclamou Agamenon sorrindo.
– Anseio que a partida não demore muito – disse Rosa ainda atordoada após ler a carta enviada por sua mãe. – Digo, ah, boa sorte.
– Espero que não quebre nenhum osso, Potter! – resmungou Escórpio sorrindo abobalhadamente. – Significa boa sorte, no quadribol... Deveria saber disso.
– Confesso que nunca, nunquinha em minha vida eu torci pela Sonserina, Al – afirmou Hagrid sério. – Mas por você eu abro uma exceção. Mas não me peça para não ficar feliz quando acertarem um balaço naquele tal de Laughalot. Como professor não eu posso dizer nada contra o rapaz, mas como guarda-caça eu posso afirmar que ele não é um sujeito muito amigável.
– Tudo bem – assentiu Alvo, lembrando-se de como Erico tratou Bowy, o elfo doméstico da cozinha no dia dos testes. – Me sinto bem melhor sabendo que vocês estão torcendo por mim. Alegra-me muito depois de saber que venderão a Toca.
Hagrid pigarreou.
– Ah, Agamenon, Malfoy... Acho que deveríamos ir pegando alguns lugares. Sendo como sou as pessoas não gostam muito que eu fique na primeira fila.
– É, também acho que seja uma boa – garantiu Agamenon se adiantando e deixando Alvo, Rosa e Tiago sozinhos. – Estaremos guardando lugares para vocês.
– Você já soube? – perguntou Tiago quando Hagrid, Escórpio e Agamenon entraram no campo.
– Todos nós já soubemos, irmão – Alvo se mostrava impaciente. – Quer dizer, fomos os últimos a sermos informados da venda. Até Lílian e Hugo souberam antes de nós. Ficamos em último plano.
– Eles só não queriam nos magoar – disse Rosa tentando defender os parentes.
– E agora estou radiante! – exclamou Alvo debochando. – Que diferença faz se nos avisassem depois de terem colocado a Toca a venda? E por que não nos perguntaram o que achávamos da venda?
– Não faria diferença o que achamos ou deixamos de achar – comentou Tiago.
– Então estão dispostos a passarem o Natal desmanchando a casa no mesmo instante em que a vovó chora pelos cantos. Dizendo que foi a poeira! – a cada minuto a quantidade de alunos diminuía. Alvo estava começando a se atrasar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário