– Já chega – bufou Rosa apontando sua varinha para o morango de Cameron. – Corpus Mutare.
A fruta de Cameron Creevey começou a mudar de forma. Não da maneira que a professora McGonagall esperava, transformando a fruta em um legume, mas sim fazendo com que o nobre e inocente morango se transformasse em um morangueiro tão grande que tocava o teto da sala de Transfiguração. Alguns alunos de ambas as casas saltaram de suas carteiras à medida que o revolto morangueiro atirava suas frutas na cabeça dos estudantes.
– Agora teremos privacidade para conversar – disse Rosa com desdém, admirando sua travessura, orgulhosa.
– Creevey, o que fez? – bradou a Profª McGonagall desviando dos morangos que o morangueiro lançava em direção a seu chapéu cônico. Cameron, por outro lado, se mostrava assustado e acovardado. Gritava para a professora que não fizera nada, que seu morango somente havia mudado de forma sem que ele notasse. O que era a pura verdade. – Deve ter sido uma reação a grande quantidade de feitiços que o senhor lançou no morango. Srtª Longbottom, chame seu pai... Digo, o Prof Longbottom! Diga que é um caso de urgência. Posso acalmar este morangueiro, mas não destruí-lo.
– O que está havendo? – perguntou uma voz engraçada e ao mesmo tempo sarcástica às costas da professora.
Pirraça, o poltergeist espreitava perto da porta da sala de aula. Como uma formiga atraída por açúcar, Pirraça chegara rapidamente à sala de Transfiguração ao ouvir um zumbido de tumulto. Com uma pirueta, o poltergeist mergulhou e apanhou alguns morangos do chão e começou a lançá-los contra o quadro negro e contra alguns alunos.
– Prewett! Ache o Sr Filch! Peça para que ele chame o Barão Sangrento – urrava a professora, entre feitiços que ela lançava no morangueiro e advertências ditas a Pirraça. – Você será aprisionado nas masmorras! Farei com que a Profª Crouch o puna!
– Minerva McGonagall. A gatinha que tem medo de altura. Venha me pegar, para depois me castigar! – cantava Pirraça para provocar a professora.
– Não podia simplesmente explodir algo? – perguntou Escórpio desviando com seu livro de transfiguração os morangos lançados por Pirraça e pelo Morangueiro Revoltado.
– Achei que não fugiria do controle! – Rosa estava enrubescendo cada vez mais. Suas orelhas estavam tão vermelhas quanto os morangos atirados como balas pelo poltergeist. – Então, o que faremos com relação ao Prof Silvano e ao Prof McNaught? Ainda acho que deveríamos contar a Profª Crouch.
– Não existe esta alternativa – repetiu mais uma vez Alvo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário