perfeitos e brilhantes que faziam com que quem os fitasse piscar. Alvo pensou se seu pai e o tio Rony se sentiram do mesmo modo como ele se sentia quando tiveram sua primeira aula com Gilderoy Lockhart, completamente menosprezado pela beleza assustadora do professor e ao mesmo tempo enjoado e irritado com tamanha falta de humildade.
– Bom dia, queridos alunos. – exclamou o Prof McNaught lançando um elegante e cegante sorriso – Meu nome, com todos devem saber, é Epibalsa McNaught. Membro do Comitê Organizador de Eventos e Cerimônias Mágicas, fundador da Academia de Artes Plásticas dos Bruxos e escritor de vários Best-Sellers sobre o mundo das artes como: Uma Visão Crítica sobre a Arte das Artes e Como Transformar um Ignorante em um Novo Picasso. Picasso como devem saber é um famoso pintor trouxa.
“Bem, as artes em geral são consideradas maneiras de expressão, muitas vezes sentimentos ou pontos de vista do próprio artista, mas também podem refletir o que a de mais profundo dentro do coração do pintor.”
“Existem milhares de diferenças entre as Artes dos Trouxas e as Artes dos Bruxos – ou como nós chamamos Artes Convencionais. Por exemplo, uma tela, pintada por um bruxo pode conter muitos dos mesmos elementos das feitas por trouxas, mas os primeiros possuem o conhecimento de técnicas e manobras que os últimos desconhecem.”
“Para um bruxo é extremamente fácil criar uma obra aceitável se este possuir um conhecimento básico com certas poções artísticas como a Multicolores e a Essência de Tintas ou também em feitiços, muito úteis para criar vida a suas artes. Geralmente é isso que as torna tão... vivas.”
“Mas os trouxas não possuem conhecimentos relativos ao preparo de poções – o máximo que podem fazer é um fantástico suco de groselha – e nunca terão sabedoria na área de feitiços. Então, como eles poderão criar obras tão perfeitas como esta que está atrás de mim?”
O professor apontou com o polegar para uma pintura de uma mulher bonita e sorridente, pendurada cuidadosamente na parede atrás de sua escrivaninha. Alvo apertou um pouco os olhos para poder ler as letrinhas gravadas na pequena plaquinha dourada presa em sua moldura. “Monalisa” lia-se.
– Professor! – exclamou Cameron Creevey no fundo da sala, agitando seu braço direito de forma desesperada – Como o senhor conseguiu trazer a Monalisa para Hogwarts? E agora que eu estou percebendo, o senhor possui várias obras famosas nesta sala! Como as conseguiu?
– Sr Creevey – disse McNaught lançando a Cameron um sorriso elegante, porém provocante – Existe algo chamado Cópia Inocente. É quando um artista, como quem vos fala – faz uma réplica de uma obra sem fins lucrativos. É como se você baixar algumas músicas via Internet para colocar em seu iphone.
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