domingo, 19 de junho de 2011

O Memorial de Hogwarts, pág 4


“Hogwarts, Hogwarts, Hoggy Warty Hogwarts,
Nos ensine algo, por favor,
Quer sejamos velhos e calvos
Quer moços de pernas raladas,
Temos as cabeças precisadas
De idéias interessantes
Pois estão ocas e cheias de ar,
Moscas mortas e fios de cotão.
Nos ensine o que vale a pena
Faça lembrar o que já esquecemos
Faça o melhor, faremos o resto,
Estudaremos até o cérebro desmanchar
"
Nenhum aluno de Hogwarts terminou de cantar o hino no mesmo tempo. Primeiro terminaram os professores, que de uma maneira excepcional cantaram a melodia da escola com uma perfeição sobre-humana. Em quanto isso os alunos mais velhos ainda cantavam a primeira parte do canto. A grande maioria dos novatos nem ao menos tentou cantar a melodia, com exceção de Rosa, os primeiranistas apenas repetiam alguns refrões ditos pelos mais velhos.
Mesmo por baixo de uma cantoria desigual e desuniforme, a diretora Crouch pareceu satisfeita com o resultado final da melodia. Ela fez uma ligeira reverência final para os estudantes, e os liberou para que pudessem seguir para seus dormitórios.
– Primeiranistas sonserinos, sigam-me. – ordenou o monitor da Sonserina sem muito ânimo. Alvo identificou o monitor parrudo, com rosto desanimado de furão como o irmão mais velho de Tibério Nott – O caminho até as masmorras não é nada muito fácil. Vocês terão de prestar atenção se não quiserem se perder em nossas masmorras.
– Muito confortante. – murmurou Isaac perto de Alvo – Até que fui com a cara do Tibério, mas ele e o irmão não se parecem em nada! Tibério é até social, mas esse tal Bruto é a personificação do desânimo!
– Não o julgue mal. Todos nós estamos cansados, talvez ele como monitor esteja mais cansado do que...
Alvo foi interrompido pela visão de um grifinório aparentemente histérico em chamar sua atenção. Do outro lado do Salão Principal, Tiago saltava de um pé a outro balançando as mãos rapidamente tentando chamar a atenção do irmão mais novo. Alvo não poderia imaginar quais eram as intenções de Tiago, mas não tardou em se aproximar do irmão para averiguar.
– Al, o q... o que aconteceu? – gaguejava Tiago apontando freneticamente para o exato posto onde há algumas horas atrás estava o banco de quatro pés com o Chapéu

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