domingo, 19 de junho de 2011

O Memorial de Hogwarts, pág 19


– Acalme-se, Colin. – chiou o garoto poucos centímetros atrás de Colin Creevey. Ele era bem alto, possuía cabelos ralos, porém rebeldes, e por um momento Alvo pode reconhecê-lo.
– Não podemos nos acanhar, Mylor. Temos de lutar! Expelliarmus!
Facilmente Yaxley repeliu o feitiço de Colin, fazendo-o explodir um pedaço do mármore a alguns centímetros dos três. O atual professor de Defesa contra as Artes das Trevas, Mylor Silvano se mostrava o mais acovardado dos três. Seus punhos estavam cerrados em volta de sua varinha bamba em quanto um de seus olhos se fechava com todas as forças que lhe restavam.
– Realmente, só alguém trinado por Potter poderia lançar um Expelliarmus durante um duelo como esse. É muita ousadia sua se opor a mim, sangue-ruim. – resmungou Yaxley lançando a Colin um sorriso falso e medonho – Farei com você o que gostaria de fazer com toda essa escória trouxa. Avada Kedavra.
Um lampejo verde irrompeu da varinha de Yaxley locauteando Colin e o arremessando vários metros para trás. A figura espectral de Alvo correu em direção ao cadáver do estudante no mesmo momento em que o terceiro garoto lançava uma azaração em Yaxley.
Não, Jaquito! – gritou Mylor pondo-se à frente do garoto chamado Jaquito Peakes, impedindo que este prosseguisse com o duelo – Chame ajuda, precisamos tirar o corpo de Colin daqui.
– Mas Mylor...
Faça! – Mylor lançou a Peakes um olhar molhado de ira e insatisfação. Seu rosto estava encharcado pelas grossas lágrimas que brilhavam e escorriam de seus olhos – Ele insultou os trouxas. Não pode ficar em pune! Ele vai pagar pela morte de Colin... E EU QUE O FAREI PAGAR!
Mylor lançou um potente feitiço dourado que arremessou Yaxley do solo fazendo-o cair de costas vários metros de distância. Pelo lado oposto, Peakes correu a toda velocidade escada abaixo sem desgrudar os olhos do amigo que ele deixara para trás. Friamente, Mylor enxugou as lágrimas do rosto e encarou Yaxley como seu igual, da mesma maneira que Colin havia feito momentos antes de ser assassinado. Conforme o comensal se recompunha, Mylor preparava-se para o início de seu duelo, murmurando feitiços secretos e frases de incentivo para si próprio.
– Acha, que pode realmente me matar? – perguntou debochadamente Yaxley.
– Não. – assentiu Mylor sem desgrudar os olhos do oponente – Pelo menos não hoje, mas sei que voltaremos a nos encontrar e então teremos nosso verdadeiro duelo. Você torturou minha mãe, acusou-a de ter roubado a magia de outro bruxo. Invadiu minha escola, ameaçou meus colegas e matou meu amigo. Não vou deixar você ficar em pune.

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