– Todos os novatos? – repetiu Baddock pensando no amigo, Bruno Avery. – Alguns poderiam nos ajudar se fossem promovidos a membros honorários.
– A Sociedade da Serpente terá de se dissolver por algum tempo se quiser continuar a existir. – explicou Yaxley com toda a paciência que lhe existia – Nós nos fortificamos mais do que eu imaginava e agora chegou a hora de nos desvencilharmos daqueles que não nos servirem. Muitos irão se decepcionar, mas não é hora para isso... Saibam que quando lancei o Feitiço de Balanço neste homem, já arquitetei para que um de nós o mate.
– Você. – pigarreou Plochos sem animação – Você sempre fica com a diversão.
– Não, Sr de Floumatass. – respondeu Yaxley num tom de ofendido – Com disse um de nós... que não sou eu, irá matar este homem.
– S-sou eu. – murmurou Acrusto do outro lado da mesa. Ele demonstrava um enorme número de cacoetes, piscando os olhos e apertando os dedos das mãos freneticamente – Eu soube o dia todo que faria algo diferente. Sentia-me diferente o dia todo.
– Acrusto, se está com gases, por favor, vá ao banheiro. – zombou Yaxley sem animação – Não é você o assassino de que disse. A pessoa que irá matá-lo é muito mais forte que você.
– Então sou eu. – gemeu Serena num tom de desdém.
– Também não, querida.
– Sei que sou eu! – urrou Acrusto sacando a varinha e a apontando para o corpo inconsciente do prisioneiro – Sou eu. Tem de ser eu! Posso provar apenas me de a chance de... Avada...
– Expelliarmus. – berrou Yaxley girando o punho direito e arremessando a varinha de Acrusto contra uma estante vazia – Tão teimoso. Avada Kedavra.
Um lampejo verde brotou da varinha de Yaxley clareando todos os cantos da sala de reuniões até finalmente se chocar com a figura surpresa de Acrusto. Ao se chocar com o lampejo verde, o corpo do bruxo caiu inerte no chão frio da biblioteca, morto.
– Você... ficou... louco! – berrou Plochos saltando de sua cadeira tentando se espreitar em direção a porta – Como pode matar um de nós?! Um conselheiro!
– O conselho está suspenso. – após dizer isso Yaxley apontou a varinha para o duende lançando na criatura cinza um jato de luz alaranjado. – Serena, sinto muito, mas você não me é mais necessária. Obliviate.
Os olhos de Serena saíram de orbita, suas sobrancelhas relaxaram e uma expressão de despreocupação e tranqüilidade tomou sua face. Baddock sabia que a mulher acabara de ter a mente alterada.
– Rúbo, eu sinto muito, mas sua incompetência finalmente será paga. – outro lampejo verde irrompeu da varinha de Yaxley até atingir o corpo de Rúbo, que caiu para trás de sua cadeira.
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