domingo, 15 de maio de 2011

A Decisão do Chapéu Seletor - pág 2

do padrinho e futuro professor de Herbologia, Neville Longbottom, mas sabia que esse já estava na escola de Hogwarts. Também pensou ter ouvido a voz de Molly e Lúcia Weasley, as filhas do tio Percy, discutindo uma com a outra sobre o que seria mais interessante de se fazer nas férias de Natal. Molly já era aluna de Hogwarts, cursava seu quinto ano, sendo uma das Weasley que quebraram a tradição da família e acabara sendo selecionada em outra casa que não a Grifinória. Mas o aborrecimento da quebra da tradição fora pouco, e se extinguira totalmente quando Molly fora convidada para se tornar monitora da Corvinal. Lúcia por outro lado ainda não havia alcançado idade suficiente para ingressar em Hogwarts, assim como Lílian ele teria de aguardar mais alguns anos quando finalmente realizaria o sonho de toda a criança bruxa.
– Acho que são eles, Al. – disse Gina, de repente.
Quatro pessoas que estavam paradas próximas ao último vagão emergiram da densa névoa clara. Seus rostos ficaram um bom tempo escondidos por essa, mas quando eles chegaram bem próximos de Alvo, seus rostos ganharam forma e Alvo pode, em fim, reconhecê-los.
– Oi. – disse timidamente Alvo, mas extremamente aliviado.
Rosa Weasley já estava vestida com as recém-compradas vestes negras e longas de Hogwarts. Ela deu a Alvo um grande sorriso.
– Nervosa? – sussurrou Alvo ao pé do ouvido de Rosa em quanto seus pais conversavam sobre um esquisito Feitiço Supersensorial, muito útil para ser usado para enganar examinadores trouxas.
– Um pouco. – admitiu Rosa com cuidado, temendo que seu pai a ouvisse – Para meu pai só existe a Grifinória, embora muitos digam que eu me daria bem na Corvinal.
– Mas você é brilhante! – exclamou Alvo um pouco impressionado – Como poderia não se dar bem na Corvinal, a casa dos geniozinhos iguais a você?
– Para você é fácil falar. – bufou Rosa dando de ombros – Acho que a Corvinal seria muita pressão. Não é tão fácil como quando se é da Grifinória. Você tem que saber de tudo! Talvez a Grifinória não fosse de um todo ruim. Afinal, minha mãe foi da Grifinória e hoje é o que é.
– Eu também não sei para onde quero ir. – aceitou Hugo, o irmão mais novo de Rosa – Papai sempre diz que seus filhos nasceram para ser da Grifinória, e eu a acho muito legal, mas... Também me sinto atraído pelas outras casas, exceto a Sonserina! Eu acho que tenho um pouco de Corvinal em mim, e me agrada muito o jeito de ser de um lufalufino.
– Tomara que você não tenha problemas. – disse Alvo sorrindo.
– Você que o diga, não é maninho. – riu Lílian ingenuamente – Até agora não sabe se quer ir par a Grifinória ou se para a Sonserina...

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