segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Um Beijo Indesejável, pág 20



– Vamos sair daqui – Alvo gritou para quem estivesse ao se lado, não apenas Escórpio e Rosa. – Temos de alertar os professores, a escola está sendo atacada novamente...
Antes que pudesse fazer qualquer coisa, outros alunos haviam tomado a iniciativa. Uma dúzia de criaturas prateadas havia sido invocada de suas varinhas e saltavam de encontro aos dementadores cada vez mais próximos. Alvo conseguiu visualizar um rouxinol prateado e espectral voar contra os dementadores, sendo seguido por uma tartaruga, um bulldog, uma cascavel e um ganso. Olhando por cima dos ombros ele avistou seis alunos do sexto e sétimo anos conjurando o Feitiço do Patrono na tentativa de proteger a escola.
– É claro, - Rosa exclamou, com uma pontada de tranquilidade – o Feitiço do Patrono é ensinado para alunos de Hogwarts a partir do terceiro ano. Talvez seja possível espantar os dementadores somente com a iniciativa dos alunos.
Mas a ninhada de dementadores era numerosa demais para ser repelida por apenas seis Patronos. Os animais dos alunos atacavam diversos dementadores conforme as criaturas se aproximavam do castelo, mas eles eram numerosos demais, e conforme chegavam mais perto dos alunos, o poder dos patronos ia enfraquecendo. Mais dementadores chegavam por oeste e o poder os patronos dos seis alunos começou a evaporar.
Mais uma vez o pânico invadiu o corpo de Alvo, que agarrou Escórpio e Rosa pelas vestes e começou a puxá-los para dentro do castelo.
– Temos de procurar abrigo! – ele berrou, tomado pelo medo. – Não temos como enfrentar os dementadores, o máximo que podemos fazer é tentar alertar o mais rápido possível os professores.
– Certo – Escórpio e Rosa concordaram ao mesmo tempo.
O trio correu o mais rápido possível em direção ao interior do castelo, mas eles se cansavam com facilidade devido ao frio e ao ar rarefeito. Enquanto corria, Alvo não conseguia parar de se lembrar do que acontecera durante a Copa Mundial de Quadribol, quando havia visto um dementador pela primeira vez. Seria possível que aqueles Comensais da Morte também estariam por trás deste ataque? Será que também estavam por trás do primeiro ataque?
Alvo não tinha tempo para pensar naquilo naquele momento. Seu dever era alertar o máximo de professores possível. Mas ele não teve tempo.
Um borrão cinza escuro passou por entre os três, derrubando-os de costas no chão. Alvo, Escórpio e Rosa se encolheram procurando por seu atacante. Um dos dementadores da ninhada estava poucos metros à frente, encarando-os, estudando-os. Sua mão podre deslizava por detrás de sua capa e a criatura a deixou suspensa no ar por um estante. Ele a balançava lentamente como se estivesse escolhendo sua primeira presa. Rosa agarrou-se no ombro de Escórpio e começou a chorar, aquilo somente fez com que a tentação do dementador por ela aumentasse.
– Não! – Alvo gritou, sacando sua varinha e tentando espetá-la contra o rosto encoberto do dementador, mas ele não tinha envergadura para tal. – Expecto Patronum! – ele arriscou, mas nada aconteceu. A criatura voltou-se para ele e soltou um grito, que mais parecia um rugido ou urro rouco. Em seguida ele se aproximou mais de Rosa, que não parava de chorar. Escórpio também tentou acertar o

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