domingo, 20 de outubro de 2013

O Buscador de Cera, pág 6



Grifinória e dez para a Sonserina), seguidos por Henry – que era muito bom com transformações de seres pequenos. Clara Entwhistle, Alvo e Escórpio também conseguiram transformar seus estojos em ratos com olhos vermelhos e bigodes assimétricos, porém da maneira que a professora havia ordenado. O problema foi quando Perseu, seu irmão gêmeo Teseu, Lana e Isaac foram chamados para transfigurarem seus estojos. Os ratos, ou como no caso de Teseu uma espécie híbrida com um zíper na boca e um rabo de pano, avançaram contra os alunos e começaram a mordiscar seus sapatos e roer suas mochilas. As garotas deram ataques histéricos desesperados, morrendo de nojo dos roedores que transitavam pelas salas. Somente a Profª Minerva parecera manter a calma durante o incidente. E Alvo tinha certeza de que a vira umedecer os lábios de prazer ao ver aquela grande quantidade de ratos pela sala.
– Ela é uma felina – falou Escórpio após Alvo comentar com ele sobre o que vira. Os dois amigos riam as pampas vendo o tumulto que os ratos causaram. – Quando se é um animago, talvez seu espírito animal interior fale alto. Não o suficiente para vermos nossa professora perseguindo e comendo os ratos, mas talvez o bastante para ela sentir inveja de Madame Nor-r-ra.
Em Herbologia, Neville parecia estar convicto de que a turma estava se saindo bem cuidando das mandrágoras jovens. A turma foi dividida em grupos que cuidavam de três a quatro mandrágoras ao mesmo tempo. Os abafadores pinicavam um pouco as orelhas, mas eram bem melhores do que os gritos ensurdecedores das plantas choronas. E depois de Perseu e Emília terem tido colapsos nervosos e desmaiados devido ao grito das plantas, ninguém mais reclamou ao usá-los.
No Trato das Criaturas Mágicas com Hagrid os rabicurtos estavam cada vez mais parrudos e escorregadios. Hagrid não permitia que os demônios em forma de porcos ganhassem liberdade pelas redondezas do celeiro e do cercado e mantinha sempre Rolino por entre seus pés, pois o cão metia medo nos demônios, e só liberava as feras para que fossem estudadas pelos alunos.
Alimentar as criaturas não era muito mais fácil que capturá-las. Os rabicurtos se debatiam entre si, mordiam as orelhas de seus companheiros e as mãos dos alunos que tentavam encaminhá-los até os potes com uma mistura de leite e miolos, preparada também por Hagrid. Sem falar que um dos rabicurtos menores quase foi morto pelos maiores quando se intrometera no meio da bagunça para abocanhar uma quantidade maior de comida.
Mas nada, nada poderia ser pior que os escaravelhos vermelhos.
A aula de Defesa contra as Artes das Trevas parecia que iria assumir a costumeira tranquilidade de sempre: o Prof Buttermere ditando páginas de pergaminho para que os alunos copiassem e os mesmos observariam como ele próprio executava os feitiços e torciam para que conseguissem fazer da mesma maneira. Porém naquela tarde, quando todos chegaram na sala e viram que as cadeiras não estavam dispostas no mesmo lugar de sempre, todos perceberam que aquela aula específica não seria como as outras.
As cadeiras haviam sido arrastadas de encontro às paredes e ficaram amontoadas por entre as estantes e mostruários do Prof Buttermere. No centro da sala havia uma barragem feita de pequenos fragmentos de galhos envoltos por cordas de cipós e

Nenhum comentário:

Postar um comentário