umidificada, os assuntos mudavam. Jill falava
sobre seus mapas estelares e como gostava das aulas de Astronomia com a Profª
Sinistra. Em seguida, Alvo foi forçado pela curiosidade das primas a narrar
como foi sua discussão com Escórpio e o motivo do fim de sua amizade. Por uns
minutos as duas ficaram em silêncio, mas depois Alvo ficou feliz ao ver que
ambas o apoiavam e criticavam o ciúme de Malfoy. E por fim, quando se sentaram
em umas pedras presas e os três ficaram admirando o crepúsculo, Lúcia contou
como eram os clubes que ela havia se inscrito. Falou sobre as reuniões do FALE
e de qual era seu papel como ajudante de marketing,
sobre as propostas do grupo e de como Rosa era uma boa oradora. Em seqüência,
falou sobre o Clube de Bexigas e sobre seus cursos feitos no Grupo de Mecânicos
e no Clube da Mecânica Trouxa.
– Não são grupos muito requisitados, sabem – disse
ela seguindo a ação de Jill, tirando os sapatos e os enfiando na terra e nas
águas que por perto passavam. – Há menos gente no que no FALE. São dois
corvinalinos, um lufalufino, eu e mais duas amigas da Grifinória, Digory e por curiosidade
um da Sonserina que se inscreveu agora pouco. Eu acho que é seu amigo, Al. Ele
tem um vídeo game portátil todo
escangalhado?
– Certamente ele é o único sonserino que tem um vídeo game – Alvo ficou aliviado por
Ashton ter uma atividade que lhe proporcionasse maior integração com outros
estudantes que não ele.
– Vai ser um desafio e tanto montar aquele vídeo
game portátil – disse Lúcia. – Já havia as barreiras mágicas que o impediam de
funcionar bem, e ele ainda fez o favor de desconfigurar a placa de vídeo e, não
sei por que, mexeu na extensão para conexão on-line.
– Vai saber!
– Não sabia que você gostava tanto de mecânica –
disse Jill.
– Foi meio que um hobbie que eu desenvolvi ao
fazer repetidamente nos momentos de tédio. – Lúcia revirou os olhos e ficou
mirando as marolas do lago provocadas pelo agitar dos tentáculos da lula. – Mamãe diz que é melhor para nós viajar com ela e papai em todas suas
excursões internacionais da Confederação Internacional dos Bruxos, para que
possamos ficar todos juntos como uma família. Ela adora viajar. Sempre
arrasta a mim e a Molly para alguma ou outra coisa histórica, nos dizendo para
sorrir enquanto ela tira fotos da gente com onióculos em frente desta estátua
ou daquela rocha sobre a qual alguma pessoa famosa de alguma grande batalha derrotou
alguém ou blá, blá, blá... Mesmo viajando via Chave de Portal há momentos, nos
hotéis ou nós próprios lugares históricos, que não se tem nada para se fazer, e
ai que é bom ter ganho algumas ferramentas do vovô de presente de Natal e
aniversário.
– Eu nunca tive esses problemas – disse Jill.
– Vai ver porque todos os
lugares que você ia eram legais, e certamente seus pais não são tão sérios e
profissionalmente vidrados no trabalho quanto os meus. Não é fácil ser a filha
do representante da Grã-Bretanha da Confederação e da assessora do chefe do
Departamento de Execução das Leis da Magia. E certamente que suas viagens foram
bem melhores do que algumas minhas. Groelândia, Eslováquia, Escandinávia... não
são lugares para uma criança de menos de onze anos ir com
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