domingo, 23 de junho de 2013

Percimpotens Locomotor, pág 13



umidificada, os assuntos mudavam. Jill falava sobre seus mapas estelares e como gostava das aulas de Astronomia com a Profª Sinistra. Em seguida, Alvo foi forçado pela curiosidade das primas a narrar como foi sua discussão com Escórpio e o motivo do fim de sua amizade. Por uns minutos as duas ficaram em silêncio, mas depois Alvo ficou feliz ao ver que ambas o apoiavam e criticavam o ciúme de Malfoy. E por fim, quando se sentaram em umas pedras presas e os três ficaram admirando o crepúsculo, Lúcia contou como eram os clubes que ela havia se inscrito. Falou sobre as reuniões do FALE e de qual era seu papel como ajudante de marketing, sobre as propostas do grupo e de como Rosa era uma boa oradora. Em seqüência, falou sobre o Clube de Bexigas e sobre seus cursos feitos no Grupo de Mecânicos e no Clube da Mecânica Trouxa.
– Não são grupos muito requisitados, sabem – disse ela seguindo a ação de Jill, tirando os sapatos e os enfiando na terra e nas águas que por perto passavam. – Há menos gente no que no FALE. São dois corvinalinos, um lufalufino, eu e mais duas amigas da Grifinória, Digory e por curiosidade um da Sonserina que se inscreveu agora pouco. Eu acho que é seu amigo, Al. Ele tem um vídeo game portátil todo escangalhado?
– Certamente ele é o único sonserino que tem um vídeo game – Alvo ficou aliviado por Ashton ter uma atividade que lhe proporcionasse maior integração com outros estudantes que não ele.
– Vai ser um desafio e tanto montar aquele vídeo game portátil – disse Lúcia. – Já havia as barreiras mágicas que o impediam de funcionar bem, e ele ainda fez o favor de desconfigurar a placa de vídeo e, não sei por que, mexeu na extensão para conexão on-line.
– Vai saber!
– Não sabia que você gostava tanto de mecânica – disse Jill.
– Foi meio que um hobbie que eu desenvolvi ao fazer repetidamente nos momentos de tédio. – Lúcia revirou os olhos e ficou mirando as marolas do lago provocadas pelo agitar dos tentáculos da lula. – Mamãe diz que é melhor para nós viajar com ela e papai em todas suas excursões internacionais da Confederação Internacional dos Bruxos, para que possamos ficar todos juntos como uma família. Ela adora viajar. Sempre arrasta a mim e a Molly para alguma ou outra coisa histórica, nos dizendo para sorrir enquanto ela tira fotos da gente com onióculos em frente desta estátua ou daquela rocha sobre a qual alguma pessoa famosa de alguma grande batalha derrotou alguém ou blá, blá, blá... Mesmo viajando via Chave de Portal há momentos, nos hotéis ou nós próprios lugares históricos, que não se tem nada para se fazer, e ai que é bom ter ganho algumas ferramentas do vovô de presente de Natal e aniversário.
– Eu nunca tive esses problemas – disse Jill.
– Vai ver porque todos os lugares que você ia eram legais, e certamente seus pais não são tão sérios e profissionalmente vidrados no trabalho quanto os meus. Não é fácil ser a filha do representante da Grã-Bretanha da Confederação e da assessora do chefe do Departamento de Execução das Leis da Magia. E certamente que suas viagens foram bem melhores do que algumas minhas. Groelândia, Eslováquia, Escandinávia... não são lugares para uma criança de menos de onze anos ir com

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